Seletiva
Bruna Marquezine revela que tem preguiça de encontro às cegas: "Sempre fui chata"
"Meus dates são, normalmente, com pessoas que já tive algum contato", contou a atriz em entrevista
A atriz Bruna Marquezine , que já tinha garantido, na semana passada, em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo, que está muito bem não estando em um relacionamento, afirmou ter preguiça de encontros às cegas e ser muito seletiva com quem vai sair em novo trecho da conversa divulgado nesta terça-feira (22).
— Sempre fui chata. A palavra é essa mesma: chata! Tenho preguiça de primeiro encontro. Sabe aquela saída que você ainda não conhece a pessoa? Que você vai para conhecer para saber se vai rolar? E, nos últimos meses, não tinha essa de vamos jantar? Você vai ter que ir para casa da pessoa e a pessoa para a sua. Pior ainda! Imagina receber alguém na minha casa? O date pode ser ótimo, o papo uma delícia, mas pode ser um saco também. E você não tem para onde sair porque está dentro da sua casa! E também não pode mandar a pessoa ir embora — refletiu ela.
Bruna, que contou ter dado "bronca" em amigas que estavam saindo demais em meio à pandemia, relatou ter o costume de sair apenas com pessoas que já teve algum tipo de contato anterior.
— Meus dates são, normalmente, com pessoas que, de alguma forma, já tive algum contato, são amigos de amigo. Alguém que por algum motivo tive que conviver e teve abertura para isso — explicou.
Questionada há quanto tempo está sem ver pessoas, a artista, que já teve coronavírus, contou que ficou seis meses sem ver ninguém por conta do distanciamento social.
— Quando começou a flexibilização, acho que todo mundo formou um grupo que estava seguindo os mesmos cuidados. Então, encontro sempre as mesmas oito pessoas. Agora muito menos porque estou trabalhando. Faço sorologia todo mês para ver se ainda estou com anticorpo. Tive covid e não sei onde peguei. Meus amigos ficaram chocados porque eu era a mais cuidadosa do grupo. No meu aniversário, fomos para Angra. Testei todo mundo e pedi para ficarem em casa até viajar. Enfim, não ia nem a médico! E, sempre quando saía para trabalhar, testava. Era um exame por semana. Meu maior medo era passar para alguém, mas, graças a Deus, isso não aconteceu — contou.
Por fim, respondeu se está animada para sair e conhecer alguém.
— Ah, não! Entro em desespero! Prefiro quando estou num grupo de amigos e tem alguém que começo a conversar. Nossa, rolou uma identificação! Aí, tudo bem um date porque você sabe que tem uma afinidade. Agora, esses encontros às cegas? E sua mãe? E seu pai? Ficam nessas perguntas, sabe? Tenho pavor! Não estou saindo para encontrar gente, mesmo com os anticorpos. A gente não sabe muita coisa sobre esse vírus. E estou gravando. É muita responsabilidade pegar esse vírus e levar para outras pessoas. Não quero correr risco — concluiu.