Sabe aquelas dúvidas sobre a aparência, cheiro e anatomia da área genital feminina? Para poder identificar problemas de saúde e sentir mais prazer, é fundamental conhecer o próprio corpo. Na coluna de ontem, falamos sobre uma pesquisa que indica a insatisfação e o desconhecimento das mulheres sobre a região íntima. Hoje, seguimos abordando este tema.

Nas edições de ontem e hoje, abordamos questões sobre a região genital feminina com base na pesquisa feita pelas empresas Nielsen Brasil, Intimus e Troiano Branding com 398 mulheres, de 16 a 45 anos, das regiões Sul, Sudeste e Nordeste.

Segundo o estudo, a maioria reclama dos pelos de sua área íntima (33%), da cor (18%), da aparência geral (17%) e do tamanho (15%). 

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Não existe um padrão

Portanto, é necessário desfazer um mito: não existe padrão ideal de vulva (área externa da genitália, a parte visível), nem de vagina (canal interno, que vai até o colo do útero).

Vulvas não são iguais, nem deveriam ser! A diversidade é inerente ao ser humano. Cada mulher é única, e precisamos nos olhar com mais carinho, independentemente de formato, cor ou estética da região íntima.

Porém, a insatisfação não para por aí. O cheiro também é alvo de protesto de 18% das participantes do estudo. Estamos falando de uma mucosa, ou seja, na região íntima há secreção e odor. É preciso que a mulher conheça o seu cheiro até por uma questão de saúde. Mudanças no odor podem ser indicativos de infecções.

É muito importante que as mulheres conheçam melhor o seu próprio corpo. Portanto, preste atenção: a vulva compreende os grandes e os pequenos lábios, o prepúcio (camada que envolve o clitóris), o clitóris, o púbis (parte superior e protuberante onde ficam os pelos pubianos), a abertura da uretra (por onde sai a urina) e a abertura que leva à vagina (cavidade, em forma de tubo, que faz a comunicação da vulva com o útero).