Música
"É um disco completamente diferente de tudo que fiz até agora", diz Sandro Coelho, sobre novo disco
Gaúcho lança novo trabalho, que traz 15 faixas inéditas
Um dos nomes mais conhecidos da música gaúcha, Sandro Coelho, sempre foi um cara acostumado ao sucesso, grandes plateias e lançamento de músicas que caíram no gosto popular. Foi assim quando ainda integrava o Tchê Garotos (grupo do qual saiu em 2014) e viu a canção Cachorro Perigoso emplacar na novela Avenida Brasil (2012), por exemplo.
Na carreira solo, o ritmo seguia o mesmo, até a chegada da pandemia de coronavírus, em 2020. Após o primeiro baque, com a parada dos shows, Sandro retomou os lançamentos de canções e confirmou a fama de um dos artistas que mais emplacam hits no Rio Grande do Sul.
Em agosto, para gravar a faixa Saudade do Bailão, Sandro chamou o grupo Rainha Musical e músico João Luiz Corrêa. A canção apareceu entre as mais executadas em plataformas digitais e nas empresas que monitoram execuções em rádios do RS. Além disso, deu a Sandro o título de melhor cantor na eleição Melhores da Música, do blog Repórter Farroupilha, do jornalista Giovani Grizotti, no G1. Pois, justamente, foi o sucesso dessa faixa que motivou o cantor a lançar seu novo disco, que chega às plataformas digitais ainda em 2021 - que inclui, é claro, Saudade do Bailão em seu repertório.
- É um disco completamente diferente de tudo que fiz até agora, na carreira solo. Fiz esse disco baseado na surpresa e no sucesso que Saudade do Bailão fez, ao lado do João e do Rainha Musical - afirma.
Animado
O disco, que terá 15 faixas inéditas e uma regravação (da faixa Temporal, gravada originalmente em 1996), será um álbum "baileiro", como ele define.
- É um disco que tu coloca da primeira até a última faixa e ele mantém a pulsação. É aquele álbum que tu começa a fazer o teu churrasco e esquece, deixa ele tocando, sabe? É completamente "baileiro", como eu sempre fui, na verdade - afirma o gaúcho.
Sandro afirma, ainda, que o disco o faz lembrar as músicas que lançava no começo dos anos 2000, quando ainda integrava o Tchê Garotos, e é direcionado para quem gosta de dançar, gosta de baile e de rodeio.
- Dos meus 39 anos de carreira, 35, pelo menos, são de baile. Curti demais o repertório. Consegui reproduzir bem o que eu tinha na minha cabeça, que era fazer um disco bem alegre, sai uma faixa, entra outra, fazendo algo que a gente fazia muito nos anos 2000 - finaliza Sandro.
O disco é o quatro da carreira solo do cantor.