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Só se fala noutra coisa!

Guri de Uruguaiana mostra o quanto uma mudança pode ser caótica

O gaudério ainda dá conselhos amorosos

18/09/2021 - 07h00min


Fabrício Eckhard / Divulgação
É o quadro da dor sem moldura, chê!

Chê! Se tem uma coisa que pobre faz é confusão em mudança! O rico, quando se muda, contrata uma empresa bacana, vêm os viventes uniformizados e empacotam tudo com o maior cuidado do mundo. 

Já o pobre tem que sair pelos mercadinhos do bairro catando caixa de papelão. E quando não tem caixa suficiente, coloca as coisas em sacos de lixo, faz trouxa com lençol, enfia dentro da geladeira…  E assim vai! Nem desmonta os guarda-roupas, porque todo mundo sabe que, depois de desmontado, o móvel fica destruído. 

Falando em móveis, e o sofá? Bah, normalmente, está todo rasgado, sem um pé. Precisa colocar um tijolo para escorar. Nos eletrodomésticos, a ferrugem rola solta! E a bicharada? Cinco cachorros, três gatos, um papagaio, dois periquitos. Praticamente, um zoológico. 

E o pobre se apega às coisas. Não gosta de jogar nada fora. Até pote de margarina vai junto na mudança. Se tem uma coisa que o pobre gosta é de pote! De todos os tipos, a maioria já sem tampas. Ou as tampas sem os potes! 

Que barbaridade!

De volta ao palco sagrado

Chegou a hora! Depois de dois anos, o artista que mais levou público ao Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/nº) nos últimos 10 anos está de volta ao palco do templo da cultura gaúcha: sou eu mesmo! 

Em celebração à Semana Farroupilha, vou fazer um baita show presencial, com banda ao vivo, nos dias 19 e 20 de setembro, às 20h.  

No repertório, estarão as paródias de grande sucesso do meu canal no YouTube e os maiores clássicos da música gaúcha. O espetáculo também conta com a presença do Licurgo, o gaúcho emo, e muitos causos. É diversão garantida para públicos de todas as idades. Garante teu ingresso no site sympla.com.br.

Correio amoroso

Guri, a minha patroa está insuportável. Será que devemos nos separar?
Pedro da Silva – Porto Alegre

Bah, Pedrão, eu sou contra a separação. Porém, em algumas situações, é inevitável mesmo. Conheço um bagual que passou por isso. Na hora do divórcio, na audiência, ele falou:

– Senhor juiz, eu quero me separar, pois a minha esposa é muito violenta! 

O juiz questionou:

– Violenta? Mas essa acusação é séria. Explique-se.

– Toda vez que a gente discute, ela atira algum objeto na minha cabeça. Já foi vaso, xícara, copo, controle remoto, celular – contou ele.

– Há quanto tempo isso ocorre? – perguntou o juiz.

Meu compadre respondeu:

– Há 10 anos, meritíssimo!

– Por que o senhor pediu o divórcio só agora? – indagou o juiz.

– Com tanto treino, a pontaria dela está ficando boa. Está um perigo! – justificou a criatura.

Tirinha

Artebiz / Divulgação



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