Vale a pena ver e rever
Relembre as novelas que passaram mais vezes pela telinha
Prestes a estrear sua quarta reprise, "O Clone" é uma das tramas mais exibidas na TV
Como é bom assistir de novo ou, pelo menos, dar aquela espiadinha nas cenas marcantes das novelas que ficaram guardadas na nossa memória afetiva, não é? Algumas tramas fazem tanto sucesso que são reprisadas uma, duas e até quatro vezes! E os noveleiros de plantão não se cansam de ver.
É o caso de O Clone (2001) que, a partir de 4 de outubro, terá mais um repeteco no Vale a Pena Ver de Novo, exatos 20 anos após a primeira exibição. A trama de Gloria Perez já foi reexibida à tarde em 2011 e também foi ao ar pelo canal a cabo Viva até agosto de 2020. Hoje, o DG te ajuda a relembrar outras histórias que passaram várias vezes pela telinha!
Campeãs de reprise
Há duas novelas que já foram exibidas cinco vezes na telinha cada uma. Uma delas é Por Amor (1997), sucesso de Manoel Carlos. Além da exibição original, foram duas reprises no Vale a Pena Ver de Novo, em 2002 e 2019. No Viva, foi ao ar em 2010 – uma das primeiras atrações do canal – e voltou em 2017. Aposto que muita gente para e assiste novamente à dramática cena de Helena (Regina Duarte) e César (Marcelo Serrado) trocando os bebês.
Outro sucesso em todas as épocas é A Viagem (1994). A última novela escrita por Ivani Ribeiro (1922 – 1995) emocionou o público ao falar sobre a vida após a morte. Pelo tormento de Alexandre (Guilherme Fontes) ou pelo amor eterno de Diná (Christiane Torloni) e Otávio (Antonio Fagundes), a trama encantou com cenas que tocaram o coração. Na Globo, ainda teve duas reprises, em 1997 e 2006. Voltou ao ar no Viva em 2015 e, até o mês passado, estava na telinha como um dos maiores sucessos do canal. Quem nasceu em tempos de redes sociais revisitou a história, que segue atualíssima há quase 30 anos.
Golaço de Maneco
Manoel Carlos é mestre em escrever sobre o cotidiano. Não à toa, suas novelas são atemporais, já que falam sobre sentimentos e relações que não envelhecem. É o caso de Laços de Família (2000), exibida no Vale a Pena Ver de Novo até abril deste ano, com grande repercussão.
A novela havia sido reprisada anteriormente, na mesma faixa, em 2005. No Viva, foi ao ar em 2016. Apesar do sucesso, alguns detalhes não passaram despercebidos ao público atual. Cenas que remetem ao machismo, a relações abusivas e a traições ganharam novos contornos e foram duramente condenadas pelos telespectadores mais jovens.
Clássico é clássico
Roque Santeiro, de Dias Gomes (1922 – 1999) e Aguinaldo Silva, marcou época desde sua primeira exibição, em 1985. A Viúva Porcina (Regina Duarte) deu o ar da graça mais duas vezes na TV aberta, em 1991 e 2000. No canal Viva, foi reprisada em 2011.
Sucesso oitentista
Por mais que hoje em dia pareça uma história machista, A Gata Comeu (1985), de Ivani Ribeiro, recebeu o status de clássico por ter marcado uma época que, mesmo recente, já é considerada retrô.
A história de Jô (Christiane Torloni) reúne diversão, romance e um bom elenco infantil, ingredientes ideais para as exibições vespertinas, que ocorreram em 1989 e 2001. O Viva reapresentou a novela em 2016.
O feitiço das gêmeas
Ruth e Raquel, ambas vividas por Gloria Pires na segunda versão de Mulheres de Areia (1993), agradaram em cheio ao público, que pediu bis – e levou – em 1996.
O sucesso de Ivani Ribeiro motivou uma segunda reprise, em 2011, com uma alteração curiosa. A nudez de Mônica Carvalho na abertura, que não foi considerada um problema nos anos 1990, precisou ser escondida na reexibição da trama. O Viva exibiu em 2016.
Artilheiro em qualquer horário
O autor Walcyr Carrasco, além de ser conhecido por já ter escrito novelas para todos os horários, também se destaca por ser um dos que mais emplacam folhetins no Vale a Pena Ver de Novo.
Entre os maiores sucessos, estão as comédias românticas Chocolate com Pimenta (2003), com reprises em 2006 e 2012 na TV aberta e em 2020 no Viva, e O Cravo e a Rosa (2000), reexibida em 2003 e 2013 na Globo e em 2019 no Viva.
Com muito humor e romances açucarados, são histórias exibidas quase sem cortes durante as tardes, quando a classificação etária acaba barrando muitas cenas de alguns folhetins.