Só se fala noutra coisa!
Guri de Uruguaiana e o causo de sorte que virou azar
Gaudério também dá conselho sentimental
Chê! Eu não sou muito de jogatina. Mas, uma vez, aconteceu um causo comigo, que me deixou abismado.
Um dia, tomei um trago e fui dormir às 16h. Sonhei com o número quatro! Acordei assustado e olhei para o relógio: 4h. Saí do quarto, tropiquei na escada e caí de quatro.
Bah! Aquilo só poderia ser um sinal.
Peguei um táxi, o final da placa era 44. Perguntei para o taxista:
– A pista de corrida de cavalos fica muito longe?
Ele respondeu:
– Fica a 44 quilômetros daqui!
No caminho, enfrentamos um congestionamento. Quatro carros se envolveram em um acidente. O taxista perguntou para um policial:
– Algum ferido?
– Quatro – respondeu ele.
Bah! Ficamos quatro horas parados. Cheguei às 16h no hipódromo. Fazia um calorão: 40º C. Aí, não tive dúvidas! Fui no guichê quatro. Joguei R$ 4 mil no cavalo de número quatro!
E tu não vais acreditar: não é que ele ficou em quarto lugar?
Que barbaridade!
Correio amoroso
Guri, o meu marido é muito pão-duro. O que faço?
Ingrid, de Gravataí
Bah, Ingrid! Eu tenho um vizinho que é muito pão-duro também, igual ao teu marido. Esses dias, eu estava fazendo uns consertos lá em casa e pedi um favor ao meu sobrinho:
– Piá, vai lá na casa do nosso vizinho e pede o martelo emprestado para ele.
O piá foi, mas voltou sem nada nas mãos.
– Mas o que aconteceu? Cadê o martelo? – questionei.
– O vizinho disse que não vai emprestar, porque vai gastar a ferramenta – respondeu o guri.
Bah! Me caíram os butiás do bolso! Não aguentei e falei:
– Que pão-duro! Tá louco. Onde já se viu? Não emprestar o martelo, porque vai gastar! Essa é demais. Então, tá... Vai lá na caixa de ferramentas e pega o meu mesmo.
TIRINHA