É o amor
Leilane Neubarth fala sobre relacionamento: "Nunca imaginei que me apaixonaria por uma mulher"
Jornalista já foi casada duas vezes e tem dois filhos
A jornalista Leilane Neubarth, 62 anos, falou sobre sua vida amorosa em entrevista à revista Veja, publicada nesta quinta-feira (21). Há pouco mais de um ano namorando a gestora de projetos Gaia Maria, a apresentadora contou que nunca havia imaginado se apaixonar por uma mulher.
"Não, nunca imaginei que me apaixonaria por uma mulher. Algumas pessoas me falavam: 'Ah, então você sempre foi gay e foi infeliz porque era casada com um homem'. Não! Eu era feliz com minha vida sexual, amorosa, matrimonial. Só que aí eu me separei e, de repente, as coisas começaram a acontecer e surgiu essa outra emoção, outro sentimento, uma outra atração que eu nunca tinha pensado", disse a apresentadora, que já foi casada por duas vezes com homens e tem dois filhos.
"Se me perguntam: 'Você nunca teve tesão em mulher?'. Não, não tinha. Acho que foi algo que surgiu num momento em que eu estava priorizando a delicadeza amorosa e a harmonia. Então, de lá pra cá, eu venho tendo relações homossexuais", afirmou.
Leilane também contou que está muito feliz com o relacionamento com Gaia, mas não faz planos para o futuro.
"Muito, muito feliz. Mas se você me perguntar 'vai ser assim a vida inteira?', não sei. Eu parei de fazer planos, porque o plano que não se concretiza nos frustra. Sem planos, sem frustrações (risos). Hoje tenho uma namorada, estamos juntas há pouco mais de um ano", completou.
Afastada da grade da GloboNews, Leilane estreou neste mês o programa O Tempo que a Gente Tem, exibido às quartas-feiras no canal pago GNT. A atração voltada para o público com mais de 50 anos é fruto de uma ideia sua, que surgiu quando se tornou avó. No programa, a jornalista recebe convidados famosos e anônimos e, pela primeira vez, se abre sobre sua vida pessoal.
"Esse público, do qual eu faço parte, não é representado na televisão e na publicidade. Ironicamente, o público 50+ é o que mais assiste televisão e muitos estão aposentados, com tempo e poder aquisitivo para consumir. Entendo que os canais queiram atingir os jovens, mas não podem ignorar o público fiel, que vê novela, que assiste jornal, que mantem esse hábito há anos", destacou.