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Ex de Marília Mendonça fala sobre a morte da cantora: "Não consigo expressar a dor que eu sinto no meu peito"

Murilo Huff é pai do filho da artista, Léo, de um ano e dez meses

07/11/2021 - 12h42min

Atualizada em: 07/11/2021 - 12h47min


GZH
Reprodução / Instagram
Pais de Léo, Marília e Murilo se separaram em setembro

Ex-namorado de Marília Mendonça e pai do seu filho, Murilo Huff se pronunciou sobre a morte da cantora nas redes sociais neste sábado (6), falando da dor que sente com a perda. A “rainha da sofrência” foi uma das cinco vítimas da queda de um avião bimotor em Minas Gerais nesta sexta-feira.

“Eu ainda não tenho palavras que consigam expressar a dor que eu sinto no meu peito agora, mas passo aqui para agradecer a todas as mensagens de apoio e preocupação comigo e com o Léo, e para pedir a oração de vocês por nossa família, e pela família das demais vítimas”, afirmou em um story com fundo preto no Instagram. O casal não estava mais junto desde setembro. 

Murilo ainda destacou que o filho do casal,  de um ano e dez meses, está bem e divulgou informações sobre o velório. Mais de 100 mil pessoas são esperadas para a despedida, que ocorre até as 16h no Ginásio Goiânia Arena, em Goiás. Segundo informações da Secretaria Municipal de Mobilidade, o sepultamento está previsto para 17h30min.  

O acidente

 A queda da aeronave ocorreu perto de uma cachoeira na região da serra de Caratinga, no interior do Estado, por volta das 15h de sexta. Entre as vítimas, além de Marília e do seu tio e assessor, Silveira Dias, estavam o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto  Tarciso Pessoa Viana.  

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) disse que aeronave atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa antes do acidente. As informações confirmam relatos de pilotos que sobrevoaram a região e de testemunhas de que o avião "rasgou" os fios de alta tensão ligados a uma torre próxima ao local. 

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou nota informando que investigará o acidente.  De acordo com o Cenipa, na ação, o grupo identifica indícios, fotografa cenas, retira partes da aeronave para análise, ouve relatos de testemunhas, reúne documentos, com o objetivo de prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. Não há tempo previsto para a atividade ser finalizada, e o órgão afirma que a conclusão das investigações terá "o menor prazo possível". 

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave era um PEC Táxi Aéreo, modelo C90A e fabricada em 1984. Sua situação de aeronavegabilidade (condições para voo) era "normal" e o certificado foi emitido ainda em agosto do ano passado.


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