Deu o toque
Após fala de Naiara Azevedo no "BBB 22", Ana Maria Braga rebate: "Não querer que o racismo exista é diferente de negá-lo"
Durante a primeira madrugada do programa, sister disse que enxerga todos "como pessoas iguais"
O Big Brother Brasil 22 mal começou e já está dando o que falar. Com polêmicas, é claro. Na madrugada desta terça-feira (18), por exemplo, os brothers se reuniram na cozinha para conversar sobre temas importantes, como racismo.
Durante o papo, a cantora Naiara Azevedo afirmou que, para ela, não existe "diferenças de tonalidades de pele" e que enxerga todos como pessoas iguais. O posicionamento da sister, mais uma vez, repercutiu na internet e chegou até Ana Maria Braga, que decidiu se posicionar em suas redes sociais.
"Não querer que o racismo exista é diferente de negá-lo. Eu aprendi, me rodeando de pessoas pacientes e amorosas, que esse 'pensamento de igualdade' causa dor nas pessoas negras. Pois são elas que sofrem (literalmente) na pele e só elas podem testemunhar se racismo existe ou não. É como se você falasse pro médico que está com dor e ele te respondesse que a dor não existe, pois ele não está sentindo nada", escreveu a apresentadora do Mais Você em um post acompanhado pelo vídeo com a fala de Naiara.
Nos comentários da postagem, internautas apontaram o texto de Ana Maria como "cirúrgico", outros caíram na zoeira dizendo que a sertaneja "é daltônica e não sabe", enquanto alguns saíram em defesa do pensamento da confinada.
A apresentadora, ainda no post, deixou um conselho para que a cantora evolua sobre o assunto: "Eu espero que a Naiara se cerque de pessoas amorosas e aprenda isso também. E que no futuro exista esse mundo onde a cor é indiferente. Mas, por enquanto, o segurança da loja cara vê cor, o empregador vê cor... Enquanto muita gente estiver vendo cor e muita gente estiver sofrendo preconceitos de todo tipo por causa da cor, a gente tem que ver cor".
Durante a madrugada, também, a participante Natália gerou polêmica com os internautas. A sister afirmou que os negros foram escravizados por serem "mais eficientes", sendo criticada por estar romantizando a escravidão.