Laís queria muito entrar para o top 10 do BBB 22, mas acabou indo parar no ranking de maiores rejeições em paredões triplos. Eliminada com 91,25% dos votos, a sister falou sobre sua trajetória no reality show na manhã desta quarta-feira (23) em participação no Mais Você, com Ana Maria Braga. 

O carrasco da médica foi Arthur Aguiar, responsável por colocá-la na berlinda. Foi também o grande responsável por eliminá-la, em razão da rivalidade nutrida pelos dois no jogo. 

Laís revelou ainda não ter tido tempo de se inteirar sobre como sua participação foi interpretada pelo público, mas apostou, certeiramente, que o antagonismo com Arthur deve ter influenciado em sua saída.

— Pelo discurso do Tadeu, achei que estava entre eu e o Eli. Fiquei pensando no que fiz para sair com isso, se era rejeição, cancelamento... Tô tentando descobrir ainda. Pelo pouco que entendi até agora, tive uma rivalidade no jogo com o Arthur e ele está sendo um dos favoritos. Talvez seja isso, as pessoas que estão torcendo por ele votaram em mim. Talvez alguma coisa que falei, também. Não sei, acho que pode ter sido isso. 

Um dos pontos altos da rivalidade dos dois foi o jogo da discórdia da última segunda-feira (23), no qual protagonizaram embates acalorados. Laís foi diversas vezes interrompida pelo brother enquanto tentava falar, além de ter seus argumentos rebatidos por ele — o que fez com que o termo gashlighting, usado para descrever um tipo de violência psicológica em que um homem manipula a situação para fazer a mulher duvidar de si, virasse um dos assuntos mais comentados do Twitter. 

Laís revelou que a postura do brother na ocasião fez com que ela se sentisse diminuída. Já ele chorou entre os amigos após a discussão. A sister assistiu à cena e surpreendeu-se:

— Para mim, eu só coloquei meu ponto de vista sobre o discurso dele (feito no domingo, ao justificar a indicação dela). Não imaginava que ele tivesse ficado mal assim. E não sei exatamente o que deixou ele mal, porque eu só estava falando sobre o que ele falou em relação a mim. Ele me interrompeu e pra mim isso também afetava, eu me sentia diminuída. Ele dizia que eu era fraca, que eu ficava criando coisas... 

Conforme a médica, também lhe incomodava a insistência de Arthur em defender que "joga sozinho", o que para ela soava como uma estratégia para manipular o público. Ainda assim, Laís avaliou que o rival está sendo verdadeiro.

— Ele tem os meninos lá o tempo inteiro. Pra mim, ele não estava jogando sozinho. Ele tem os amigos dele. Jogar junto não é só sobre voto, é quem está ali com você — opinou. — Mas não acho que ele está atuando. É difícil de afirmar porque não estou assistindo, mas o que via do Arthur é que ele é muito inteligente, ele articula muito bem, conseguia colocar os fatos a favor dele... Mas não acho que isso seja atuar. 

Já sobre a sequência de eliminações dos integrantes do quarto lollipop, grupo do qual fazia parte, Laís opinou que cada um dos aliados foi eliminado por uma razão diferente. Para ela, as saídas não estavam necessariamente ligadas ao grupo, mas aos indivíduos: 

— A gente ficava com essa interrogação: "O que está acontecendo?". O pouco que entendo até agora é que não é o quarto lollipop em si, é sobre as pessoas que foram saindo, que tinham que sair, e coincidentemente estavam no quarto lollipop. Talvez foi para um paredão errado, usou uma palavra errada, fez alguma coisa... Coincidentemente eram todas pessoas do quarto. 

A sister também falou sobre sua relação com Gustavo. O affair dos dois começou como uma estratégia de Laís no jogo, conforme a médica revelou às amigas durante o confinamento. Mas, segundo ela, tudo não passou de uma brincadeira, e a atração foi genuína. 

— Se eu não me interessasse por ele, não sentisse atração por ele, jamais teria ficado por causa de jogo. Quando a gente ficou, um dos nossos assuntos foi em relação a jogo. Eu falei: "Ó, não não quero conversar sobre jogo, porque nosso jogo é diferente" — defendeu. 

A médica, que deixou o BBB 22 bem longe de faturar o prêmio milionário, revelou que há sim chances de a participação render-lhe ao menos um romance. 

— Ele me pediu para esperá-lo, e eu estou esperando ele aqui fora. Quando ele sair, vamos conversar e ver no que dá. Ele é uma pessoa maravilhosa, tem um coração gigante, e me trazia calma e leveza naquela casa. O meu minuto de sossego era quando estava com ele. (...) Tomara que ele ganhe. Eu quero que ele ganhe! 

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