"Maturidade emocional"
Astrid Fontenelle fala sobre manter casamento à distância: "Vai durar a vida inteira"
Apresentadora, que mora em São Paulo, é casada desde 2010 com o empresário Fausto Franco, que tem residência fixa na Bahia
Aos 61 anos, a apresentadora Astrid Fontenelle é casada com o empresário Fausto Franco desde 2010. Ela mora com o filho Gabriel, de 13 anos, em São Paulo. Já o marido tem residência fixa em Salvador, na Bahia. Para ela, esse é o segredo para a relação "durar a vida inteira". Em entrevista ao portal Universa, do Uol, publicada neste final de semana, ela abriu o jogo sobre a dinâmica do relacionamento entre eles.
— Meu casamento vai durar a vida inteira. Sabe quem me inspira também? A Rita Lee. Ela tem essa paixão pelo Roberto de Carvalho, cantada tão bem; e os dois já moraram no mesmo prédio, em apartamentos diferentes, em andares diferentes. Pensei: "É isso que quero para minha vida". Ele morava na Bahia quando nos conhecemos, veio um tempo para morar comigo e a gente começou a brigar. Vi que não ia longe por causa desse dia a dia, que pode ser pesado e chato. Então, ele voltou a trabalhar, bem colocado, em Salvador — contou.
Astrid ainda acrescentou que é preciso confiança e maturidade emocional para manter a relação nesta dinâmica.
— Estamos nos momentos importantes da vida um do outro, ele veio para a estreia do Saia (Justa, programa do canal GNT) e para meu aniversário, porque Gabriel ia para uma excursão... E vamos nesse "flow", que tem a ver com maturidade emocional. Você confia em você, na relação com o outro — afirmou.
Na mesma entrevista, a apresentadora foi questionada sobre o que tem "de luz e sombra" no passar dos anos.
— Só vejo luz! (risos). Mentira, tem sombra, o joelho e a coluna doem. Mas não gosto de escuridão e prefiro a meia-luz. Então, estou fazendo quiropraxia e pilates porque quero ficar "durinha". Mas, a maior das luzes é a sabedoria. Às vezes, falo para as pessoas: "Desculpe, só estou dizendo tal coisa porque já vivi isso três, quatro vezes" — refletiu ela, que também decidiu assumir os cabelos brancos na pandemia.
— Passei parte do tempo com a cor em transição e ouvi: "Que cabelo é esse? Tem que pintar". Mas isso é sobre a pessoa que fala, não sobre mim. Eu estava com um apartamento grande cheio de tapete para cuidar, um adolescente em casa, pintar o cabelo não era uma prioridade no isolamento. Até porque já tem um movimento de outras mulheres, e sempre tive uma pasta no Pinterest com o nome "Para quando envelhecer" com referências de cabelos brancos, rosa e azul. Quando fiquei grisalha, uma marca de cosméticos me chamou para uma publicidade sobre isso, falar do conceito de cuidado das mulheres 60+. Afinal, a gente pode ser bem cuidada, ter um cabelo grisalho. Não precisa ter um selo de "velha", é possível valorizar a beleza da velhice — concluiu.