Bate-papo
Destaque como Exu na Grande Rio, Demerson D'alvaro interpreta jogador de futebol em série do Globoplay
Em entrevista ao Diário Gaúcho, ator fala sobre planos para o futuro e sua ligação com o Rio Grande do Sul
Com as gravações da série O Jogo que Mudou a História, do Globoplay, em andamento, o ator carioca Demerson D’alvaro, 35 anos, está vivendo um grande momento em sua carreira, após ganhar fama por interpretar o orixá Exu no Carnaval do Rio de Janeiro deste ano na escola Grande Rio, que sagrou-se a campeã da folia carioca. Em entrevista ao DG, o artista fala sobre os próximos projetos e sua relação com o Rio Grande do Sul.
Quanto tempo depois de interpretar Exu você recebeu o convite para participar da série O Jogo que Mudou a História, do Globoplay?
Dois dias depois do desfile (que ocorreu no dia 23 de abril), veio o convite para fazer a participação nesta série. Faço um personagem (Jacinto) que é um dos jogadores de futebol que participará de um campeonato entre times da favela. Os jogadores Cafu, Falcão e Grafite também vão marcar presença.
Antes da Grande Rio, desfilou pelo Salgueiro. Você continuará na escola de Duque de Caxias nos próximos anos?
Olha, acredito que sim. Já escolhemos o Zeca Pagodinho como enredo na Grande Rio. É a zona norte do Rio de Janeiro ganhando destaque. Eu sou do Carnaval desde que estava na barriga da minha mãe e minha primeira escola foi o Salgueiro.
Como encara as oportunidades que estão aparecendo agora?
Vamos que vamos! Minha vida sempre foi agitada, cheia de coisas. Agora estou, sem dúvidas, vivendo o melhor período da minha carreira e vou continuar estudante teatro e me aperfeiçoando para continuar surfando nessa onda. Meu foco é na carreira de ator, fazer novelas e filmes.
Você participou do Carnaval de Porto Alegre acompanhando a escola Acadêmicos de Gravataí, no dia 7. Como foi estar por aqui e qual é a sua relação com o Estado?
Minha relação com o Rio Grande do Sul não é de hoje. Minha primeira vez no Carnaval de Porto Alegre foi em 2017, mas eu já fui diversas outras vezes para aí com uma companhia (de dança) folclórica, sei dançar vanera, dança de galpão e, mesmo que desta vez a visita tenha sido rápida, me sinto em casa quando estou no Sul. Porto Alegre tem grande potencial para deixar seu Carnaval com mais destaque, o que falta é incentivo governamental e dos empresários.
Produção: Henrique Abrahão