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Guri de Uruguaiana e seus causos

Humorista conta história de uma mulher pra lá de braba, em Quaraí

20/05/2022 - 16h10min


Fabrício Eckhard / Divulgação
Bah, confesso que levei medo agora!

Cena do crime

Chê! Esse causo não só é verídico, como de fato aconteceu. Foi lá pelas bandas de Quaraí. Na cena do crime, um policial passou um rádio para o chefe: 

- Capitão, estamos aqui na cena do crime. Câmbio. 

O chefe respondeu: 

- Copiado. Passe o relatório, policial. Câmbio.
- Artigo 121, senhor. A mulher matou o marido. Foram 35 facadas, dois tiros… Depois, asfixiou o vivente, e, por fim, queimou o bagual na churrasqueira. Câmbio – relatou o policial. 

- Nossa! Que crime horrendo. E vocês levantaram o motivo? Câmbio – questionou o chefe. 

- Sim, senhor. Ele pisou, com as botas sujas, no chão em que ela estava passando pano. Câmbio - descreveu o oficial. 

- Barbaridade! E conseguiram capturar a mulher? Já interrogaram ela? Câmbio - perguntou o chefe.

- Não, capitão, estamos esperando o piso secar. Câmbio  final - finalizou o corajoso.

Mas que barbaridade!

Jesus no bar

Fabrício Eckhard / Divulgação
Que baita malandragem, hein, vivente?

Chê! Este causo aconteceu num boteco lá no Alegrete, bem frequentado uma barbaridade! Um francês, com fortes dores nas costas, entrou no boteco e topou com ninguém mais, ninguém menos do que Jesus. Ele disse: 

- Mestrrrre, tome uma taça de vinho comigo. 

Jesus aceitou, tocou as costas do francês e... Ta-dããn! A dor, milagrosamente, desaparece. Dali a pouco, foi a vez de um russo entrar no boteco, com uma forte dor no pé. 

O russo falou: 

- Jesus, toma um copovisky de vodca comigo. 

Jesus aceitou, tocou no pé do russo e... Pimba! Foi-se a dor. Então, um gaudério entrou no mesmo bar, com um braço engessado e disse: 

- Tchê, Jesus, venha tomar uma cachaça de butiá comigo. 

Jesus aceitou. Quando terminou a bebida e foi botar a mão no braço engessado do gaúcho, ele deu um pulo, e falou:

- Mas, bah! Nem venha com essa mão santa aí, tchê! Não posso perder meus 30 dias de atestado!

Mas que barbaridade!

Tirinha:



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