Terapizado
"Só comecei a me achar bonito quando passei a me amar mais", relata Cauã Reymond
Ator falou sobre a importância da análise para a construção de uma boa autoestima em entrevista
O ator Cauã Reymond abriu o jogo sobre autoestima em entrevista à radio CBN nesta quinta-feira (12). Na conversa, foi questionado sobre a pesquisa O Que Pensa o Homem Brasileiro, produzida a pedido da revista GQ Brasil ao Instituto Ideia. O estudo mostrou um dado que vem chamando a atenção: só 3% dos homens se consideram feios. Para o artista, que estampa a edição de maio da publicação, o número é de fato "impressionante".
— Eu adorei (risos). Queria ter essa autoestima, estou falando sério — comentou. — Eu sempre percebi o olhar dos outros sobre mim, mas só comecei a me achar bonito quando comecei a me amar mais, abraçar a minha história, abraçar a minha caminhada.
O galã de 41 anos afirmou ainda que "existem dias e dias" quando o assunto é autoestima, e cutucou:
— Eles têm uma autoconfiança inabalável, né?
Em seguida, reforçou a a importância da terapia para a construção do amor-próprio.
— O meu pai é psicólogo e a minha mãe era astróloga. Eu venho de uma família muito quebrada, então ainda quando eu era muito novinho, com uns 14 anos, comecei a fazer terapia. Meu pai não sabia como desenrolar esses nós, então ele me colocou nesse processo— relatou.
— A terapia ajuda muitos homens, mas é preciso estar realmente interessado a jogar um jogo transparente e corajoso de falar a verdade — refletiu. — Extrapola o gênero, a sexualidade. É entrar em contato com a sua individualidade e entender as inseguranças.