Bebês pantaneiros
Partos de Juma e Irma movimentam "Pantanal" nesta sexta-feira; saiba como serão
Cenas do capítulo 155 estão entre as mais aguardadas da novela
Assim como no filme estrelado por Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan, a sexta-feira será muito louca pelas bandas de Pantanal. O capítulo 155 da novela da Globo, que vai ao ar nesta sexta (23), trará dois dos momentos mais aguardados da trama: os partos de Juma e Irma.
Abaixo, GZH adianta como serão as cenas.
O primeiro bebê a vir ao mundo é o de Juma e Jove. A filha de Maria Marruá, aliás, está já há alguns capítulos obstinada a ficar na tapera para dar à luz o seu filho nos moldes de como a mãe lhe colocou no mundo, na beira de um rio, em meio à natureza, sem nenhum recurso que não a proteção mágica do Velho do Rio. Juma não arredará o pé, mesmo com toda a reprovação de Jove, que acha perigoso a companheira parir nestas condições.
Antes do parto, eles ainda terão mais uma discussão sobre o assunto, mas Juma continuará irredutível. O filho de José Leôncio irá embora, e é aí que ela seguirá para o rio onde deseja ter seu bebê. No local, Juma amarra o vestido às coxas e se coloca agachada sobre as águas. Remontando o próprio nascimento, ela evocará a presença de Maria Marruá, "invertendo os papéis", conforme descreve o roteiro escrito por Bruno Luperi.
— Vorta pra mim, mãe. Vorta pra mim, Maria Marruá! — dirá ela.
O parto, porém, não é tão simples quanto a menina-onça imaginou. Juma clamará pela ajuda do Velho do Rio, que havia prometido a ela que estaria presente no momento. Mas ele não aparece. Aparecerá tempo depois, quando Juma já está desesperada, para acalmá-la.
— Ocê não tá sozinha, Juma — avisará a entidade.
Sábio, o Velho dirá que Juma deve se acalmar e deixar que a vida passe por entre suas pernas. Ela respirará fundo. A criança, então, virá ao mundo nos braços do Velho do Rio, como este havia prometido para a Marruá.
A entidade erguerá a criança nos braços e a apresentará para o Pantanal. No roteiro, a sequência é descrita como um momento de muita alegria e emoção para Juma e o Velho do Rio, que é também bisavô do bebê.
Em paralelo a isso, Irma também estará enfrentando as dores do parto na fazenda de José Leôncio. Dores mesmo, pois a irmã de Madeleine vai passar horas tentando dar à luz o filho que teve com Trindade, sem sucesso. Ela contará com a ajuda de Filó, parteira de mão cheia, e com o apoio de José Lucas, mas nada vai funcionar.
É como se a criança estivesse lutando para não vir ao mundo, o que fará todos pensarem que a dificuldade do parto pode ter relação com o pacto de Trindade com o Cramulhão. Irma, então, entende que a criança só nascerá na presença do pai. E Filó pedirá para que todos saiam do quarto.
Enquanto isso, Eugênio sentirá a presença de Trindade na chalana, que está voltando para o Pantanal. A viola do chalaneiro começará a tocar sozinha, e ele entenderá que se trata do retorno do ex-peão da fazenda Leôncio.
— Esse povo todo já num tava mais acreditando que você fosse voltar, mas a tua princesa ainda tá lá te esperando — dirá Eugênio.
Trindade, então, surgirá no quarto de Irma, avisando que está ali para colocar seu filho no mundo. Antes, ele libertará o filho de qualquer ligação com o diabo.
— Eu tô aqui, Irma... Tô aqui pra acabá de uma vez por todas com esse nosso tormento.
A criança nascerá em uma sequência de muita emoção para os personagens. Não terá pacto com o cramulhão, como era temido desde o início da gravidez de Irma, mas logo mostrará aos pais que não é um bebê comum: não vai chorar e, em vez disso, abrirá um sorriso largo ao enxergar a mãe.
— Esse capetinha tem mais vida que eu e ocê — dirá Trindade.
— Ele não está chorando por quê? — Irma perguntará.
— Ele não tem mais motivo nenhum para chorar — responderá o cramulhão, despedindo-se.
Filó retornará ao quarto e ficará perplexa ao ver que Irma deu à luz. Ela contará sobre a presença de Trindade e todos se espantarão, finalizando assim o capítulo desta sexta, que vai ao ar logo após o Jornal Nacional.