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Crimes digitais

"Travessia": nova novela da Globo vai abordar estupro no metaverso

Investigações serão comandadas pela delegada Helô, vivida por Giovanna Antonelli 

22/09/2022 - 11h53min


GZH
Sxc / Divulgação

Uma das principais características de Gloria Perez é abordar em suas produções assuntos que ainda estão sendo compreendidos pela sociedade. Foi assim em Barriga de Aluguel (1990), na qual a autora trouxe à tona a inseminação artificial, e em O Clone (2001), folhetim que se baseou nas notícias da época sobre a clonagem da ovelha Dolly . 

Em Travessia, próxima novela do horário nobre da Globo, não será diferente. A trama terá como pano de fundo crimes virtuais, entre ele o estupro no metaverso — termo usado para ambientes que usam tecnologias como a de realidade virtual. 

— Vamos mostrar tanto crimes que acontecem no mundo real quanto uma outra modalidade muito interessante, que são os crimes no ambiente cibernético, como o estupro no metaverso — disse Gloria em bate-papo com a imprensa nesta quarta-feira (21).

Ela também lembrou o caso de uma mulher que disse que seu avatar, a representação daquela pessoa no ambiente virtual, foi abusado sexualmente.

Na trama da novela, as investigações serão comandadas pela delegada Helô, vivida por Giovanna Antonelli. Trata-se da mesma personagem que a atriz interpretou em Salve Jorge (2012), mas que agora se especializou em crimes cibernéticos. Também haverá espaço para tratar da deep web — sites ocultos usados para manter atividades anônimas. O hacker Oto (Romulo Estrela) e a investigadora Yone (Yohama Eshima) são dois dos que transitarão por ali. 

João Miguel Júnior / Globo
Helô (Giovanna Antonelli) e Yone (Yohama Eshima) na delegacia

 — O tema é novo e assustador, principalmente para alguém como eu, que nunca teve contato com isso. Eu tenho falado com policiais que trabalham com esse tipo de crime (digital) e tenho visto a gravidade dos problemas que eles trazem. Minha personagem, junto com a Helô, traz um alerta para as famílias brasileiras. É importantíssimo falar sobre esse assunto — afirma Yohama. 


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