Lobos ou cordeiros?
Confira os personagens que se revelaram vilões nas novelas
Até o público foi enganado por alguns personagens da ficção
Em Travessia, o capítulo cem, exibido algumas semanas atrás, mostrou um Ari (Chay Suede) bem diferente do jovem idealista do início da trama. O personagem fincou os dois pés na vilania e, agora, além de atormentar Brisa (Lucy Alves), planeja um grande golpe contra Guerra (Humberto Martins). É difícil afirmar se Ari já pendia para o lado mal da força ou se estar tão próximo do poder e da riqueza corrompeu de vez seu caráter. O certo é que, lá no primeiro capítulo, ele ainda podia ser considerado o mocinho da novela.
Não é a primeira vez que o público se engana com o perfil de algum personagem da ficção. Há outros exemplos que reafirmam a velha máxima: é melhor confiar desconfiando.
Flora
“A Favorita” (2008)
O caso mais marcante de vilã em pele de mocinha é o da personagem de Patrícia Pillar em A Favorita. João Emanuel Carneiro brincou com as emoções do público ao mostrar uma Flora sofrida, jurando ter sido presa injustamente e querendo retomar sua vida em paz. Do outro lado do ringue, estava Donatela (Claudia Raia): fútil, esnobe e arrogante. Passaram-se vários capítulos até a grande revelação de que a megera da história era a loira de olhos claros, surpreendendo muita gente.
Santiago
“Avenida Brasil” (2012)
Que Carminha (Adriana Esteves) era má, disso ninguém duvidava. Mas a vilã de Avenida Brasil era também uma vítima de alguém muito pior do que ela.
Por baixo da máscara de velhinho gente boa, Santiago (Juca de Oliveira) era um homem cruel, capaz de matar a esposa e cometer atrocidades contra Carminha, sua filha.
Zé Maria
“A Regra do Jogo” (2015)
Enquanto todos apontavam o dedo para Romero Rômulo (Alexandre Nero), considerado o grande bandido da novela, Zé posava de injustiçado, e todo mundo acreditava nele.
No fim das contas, Romero se revelou um herói, já o personagem de Tony Ramos, esse, sim, era o verdadeiro vilão.
Rubinho
“A Força do Querer” (2017)
Ambicioso, o personagem de Emilio Dantas aparentava ser apenas um pai de família comum, que batalhava para levar dinheiro para dentro de casa.
Bibi (Juliana Paes) o considerava o melhor homem do mundo e nunca desconfiou do “trabalho” do marido. Na verdade, Rubinho era traficante, braço-direito do chefe do morro, além de mulherengo.
Renato
“O Outro Lado do Paraíso” (2017)
Mocinha da história, Clara (Bianca Bin) sofreu muito, principalmente nas mãos do marido e da sogra. Era de se esperar que ela tivesse aprendido a não confiar tão facilmente nas pessoas, certo? Errado!
A protagonista abriu a guarda para Renato (Rafael Cardoso), sem imaginar que estava se aliando a seu pior inimigo.
Thelma
“Amor de Mãe” (2019)
Uma das protagonistas criadas por Manuela Dias escondia um segredo terrível, capaz de mexer com as estruturas e as vidas de vários personagens.
Thelma parecia apenas uma mãe superprotetora e uma sogra impertinente, mas o buraco era bem mais embaixo.
A verdade é que ela comprou Danilo (Chay Suede) de uma traficante de crianças e o criou como filho biológico. O rapaz era Domênico, o filho que dona Lurdes (Regina Casé) procurava há anos. Para proteger esse segredo, Thelma foi capaz até de matar a melhor amiga, Jane (Isabel Teixeira).
Cristian
“Um Lugar ao Sol” (2021)
Cauã Reymond deu vida a gêmeos na novela de Licia Manzo. Renato era o pilantra, arruaceiro, viciado em drogas e abusivo. Já Cristian era o irmão “bonzinho” e honesto, mas só até a primeira semana.
Com a chance de ficar no lugar do irmão, usufruindo da vida de luxo e oportunidades, Cris se mostrou ambicioso ao extremo, capaz de tudo para manter sua farsa.