Da união dos “melhores músicos da Região Metropolitana” nasceu a Roda de Samba do Shu, em 2018, com intuito de “fazer festa e entretenimento para as pessoas”, definições que vêm dos próprios músicos. Com quatro vocalistas, o grupo traz diferentes influências musicais para o seu som e aposta em um reportório que vai do samba ao axé.

Diferenciais

Joelson Gonçalves Pereira, 39 anos, mais conhecido como Shu, utilizou seu nome para garantir oportunidades ao grupo no início do projeto. Produtor da turma, ele já era conhecido na região e destaca que o jeito eclético dos integrantes foi fundamental para o sucesso da Roda de Samba do Shu. 

– Agradamos a todos os públicos, tocamos de tudo. Cada um tem suas referências, tudo se encaixa. A gente abrange todos os ritmos na mesma pegada – conta. 

Para Denis Duarte, 36 anos, pandeirista e um dos vocais da Roda de Samba, a “batucada é o forte do grupo”. Aliado a isso, Shu ainda acredita que o fato de ter quatro vocalistas torna a banda diferente das demais.  

– O diferencial começa por ter quatro cantores, então automaticamente temos um coral. É difícil encontrar uma banda com coral hoje em dia – explica. 

Seja pela batucada ou pelo coral, o público, de fato, abraçou a Roda de Samba do Shu. 

O grupo é destaque no Boteco da Nova Metrô, projeto em que a rádio Nova Metrô gravou audiovisuais com artistas da Região Metropolitana. A produção com a banda acumula mais de 16 mil visualizações no YouTube. 

– Temos duas músicas autorais neste projeto. Foi muito importante, deu uma boa expandida no nosso trabalho – pontua Shu. 

Inclusive, o som do grupo chegou até Ronaldinho Gaúcho. À convite do assessor do ex-jogador, a Roda de Samba do Shu fez uma apresentação para o craque em sua casa na Capital. 

– Ele gosta mais de samba, então fizemos um reportório mais voltado para isso. O Ronaldinho tirou o chapéu para nós, na frente de todos. Até já recebemos convite para voltar lá – conta Alex Freitas, produtor artístico da banca.

Projetos

Além de Denis, a turma também conta com os vocais de Juliano Bonelli, 35 anos, Wagner Duarte, 32, e Henrique dos Santos, 31, e Giovanni Rodrigues, 23, na percussão geral. Juntos, os artistas começam a planejar um repertório com músicas autorais e parcerias para o novo DVD, que deve ser gravado até o fim do ano. 

– Queremos gravar para levar Brasil afora. Fomos convidados para gravar até no Rio de Janeiro, mas nosso público mais fiel é daqui, né? Estamos pensando em tudo para não errar – relata Shu. 

Além da gravação do novo audiovisual, que “seria uma realização pessoal”, nas palavras do produtor Alex, a Roda de Samba do Shu se prepara para virar uma empresa. O objetivo é tornar possível que todos possam viver apenas da música. 

– Querendo ou não, temos nossos trabalhos paralelos, que mantêm as contas em casa. Então além do audiovisual, o objetivo é virar uma empresa hoje – diz Alex. 

Os próximos projetos continuarão atendendo a todos os públicos. Os integrantes mesclam influências do trap com nomes como Ferrugem, Fundo de Quintal e Reinaldo. 

– O repertório, às vezes, dá uns probleminhas (risos). Nossa banda tem muita qualidade, conseguimos fazer do sertanejo, samba de raiz ao axé com a mesma qualidade – finaliza Shu.

Pitaco de Quem Entende

Amanda Souza, editora do DG e comunicadora da rádio 92 (92.1 FM) e da RBS TV, comenta sobre o som do grupo:

– Adoro bandas que mesclam pagode com outros ritmos. É muito divertido dançar e curtir pagonejo ou pagofunk, e a Roda de Samba do Shu deixa essa mistura sensacional. 

AQUI, O ESPAÇO É TODO SEU!

/// Para participar da seção, mande um histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas, vídeos e um telefone de contato para lucas.oliveira@diariogaucho.com.br.

/// Para falar com o grupo, ligue para (51) 99629-0504.

*Produção: Lucas de Oliveira