Uma sessão de nostalgia fez parte da reestreia do quadro Acredite em Quem Quiser, do Domingão, apresentado por Luciano Huck, no domingo (27), e repercutiu na web. Depois de mais de 30 anos longe da TV, o artista circense Roberto Berttin, que interpretava o Dengue, assistente de palco do Xou da Xuxa, de 1986 a 1992, reapareceu na telinha para participar do dominical e contar histórias dos bastidores da atração infantil. 

No quadro, três pessoas, sendo duas impostoras e uma verdadeira, tentam convencer os jurados e a plateia quem está falando a verdade. Ao som de Estica e Puxa, três homens vestindo a fantasia do mosquito de seis braços entraram em cena e começaram a conversar. 

Na ocasião, responderam perguntas de Padre Fábio de Melo, Lívia Andrade, Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustado, e João Vicente de Castro, que ouviram os relatos e avaliaram quem era o verdadeiro Dengue.

Recordações

O ex-assistente de palco de Xuxa Meneghel deu detalhes de como começou a carreira. Ele contou que chegou ao Rio de Janeiro e precisou se virar para conseguir dinheiro suficiente para se manter na cidade.

— Minha história começou quando eu cheguei no Rio de Janeiro, em 1980. Passando fome, necessidade, eu criei um personagem para comer nas festinhas de aniversário. Eu não me preocupava com cachê, meu negócio era ‘encher o bucho’  — disse ele.

O artista também foi questionado sobre como era sua relação com o personagem Praga, interpretado por Armando Moraes. 

— No início, era só uma relação profissional, depois passou a ser uma relação mais do que profissional: de irmão, amigo. Eu o protegia porque ele era muito frágil — recordou do colega, que morreu em 2003. 

A maioria da plateia acertou o palpite e indicou o participante número três como o verdadeiro personagem. Dos jurados, apenas Dea Lúcia indicou o número três como o real Dengue. 

Por onde anda?

Durante o programa, Roberto não revelou o que está fazendo atualmente. Em março deste ano, ele concedeu uma entrevista ao portal Uol, e disse que leva uma vida tranquila e longe dos holofotes, cuidando dos afazeres do dia a dia e da família, composta por esposa, três filhos e um neto, em um condomínio em Cabo Frio, no Rio de Janeiro. 

“A fama acabou e está tudo certo. Meu programa hoje é a minha família. Ando de chinelo no condomínio onde moro e vou tocando minha vida. Ninguém sabe quem eu fui”, revelou