Noveleiros
Michele Vaz Pradella: figuras paternas adoráveis povoam as novelas atuais
Eles não precisam de laços de sangue para serem especiais
A paternidade pode ser exercida de diversas formas e, muitas vezes, não são necessários laços de sangue para que exista respeito e amor de ambas as partes. Isso vale para a vida real e também a ficção.
Em Amor Perfeito, o pequeno Marcelino (Levi Asaf) cresceu rodeado de amor e com muitos pais e avôs. Na irmandade de São Jacinto, o menino teve a sorte de contar com os ensinamentos de Frei Severo (Babu Santana), o Padrão, a comida deliciosa de Padre Donato (Bernardo Berro), o Pai Papinha, e as aventuras proporcionadas por Frei João (Allan Souza Lima). Cada um, à sua maneira, fez a vida de Marcelino mais feliz.
Admiração
Vai na Fé chegou ao fim, mas é impossível não falar sobre a situação de Jenifer (Bella Campos). Criada com todo amor por Carlão (Che Moais), a menina descobriu ser filha biológica do vilão Theo (Emilio Dantas). Mas, no fim das contas, Jeni adotou Ben (Samuel de Assis) como a figura paterna a quem respeita e admira.
Terra e Paixão gira em torno da sucessão de Antônio La Selva (Tony Ramos). O primogênito do fazendeiro, Caio (Cauã Reymond) trocaria boa parte de sua herança por uma palavra de carinho ou um abraço do genitor, que sempre o rejeitou. Sorte que o rapaz pode contar com os conselhos do tio, Ademir (Charles Fricks), a quem sempre pode procurar na hora do aperto.