Noveleiros
Michele Vaz Pradella: Marina Ruy Barbosa estava merecendo uma vilã como Preciosa
Acostumada a ser mocinha, a ruiva surpreende como a malvada de "Fuzuê"
Fuzuê chegou com tudo, e Gustavo Reiz não está para brincadeira. Quem respirou no primeiro capítulo perdeu uma série de confusões, personagens divertidos e frases icônicas. Ainda estou órfã de Vai na Fé? Sim. Mas isso não impede que eu já esteja vidrada no novo folhetim.
Saiu Sol (Sheron Menezzes), entrou Luna (Giovana Cordeira), uma mocinha que está dando o que falar. Em busca da mãe, Maria Navalha (Olivia Araújo), ela invadiu uma loja, impediu um assalto, se apaixonou, foi presa e descobriu novas pistas. Tudo isso apenas nos primeiros capítulos.
A química com Miguel (Nicolas Prattes) foi certeira, mas também é engraçado ver a heroína fugir das investidas do ex brega e grudento, Jeffinho (Micael Borges).
Sem concorrência
Porém, não foi Luna que me ganhou logo no primeiro capítulo. Não há concorrência quando Preciosa (Marina Ruy Barbosa) está em cena, seja por seu jeito deslumbrado, pelas frases de efeito ("quem foi feita pro salmão trufado nunca vai se acostumar com sardinha frita") ou pelo talento de Marina.
A ruiva brilha em qualquer papel, mas estava mesmo faltando uma vilã em sua carreira. Outro grande acerto foi a repetição de dobradinha entre Marina e Felipe Simas. Ele também está hilário como Heitor.