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Michele Vaz Pradella: muita emoção envolvida no final de "Amor Perfeito"

Trama encantou o público e vai deixar saudade

22/09/2023 - 13h49min

Atualizada em: 22/09/2023 - 14h29min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Léo Rosario / TV Globo/Divulgação
Desfecho feliz para Orlando, Marê e Marcelino

Amor Perfeito chega ao fim deixando um legado de emoção, esperança e doçura. Foi impossível não se encantar com a história de Marcelino (Levi Asaf), um menino fofo e generoso, capaz de derreter até  corações endurecidos como o de Gilda (Mariana Ximenes). Torcemos por Marê (Camila Queiroz), mocinha forte que não se curvou a obstáculos que apareceram pelo caminho. Enfrentou vilões de igual para igual, levantou a cada queda, brigou por seu amor e pelas coisas que acreditava. Não foi uma heroína de época qualquer, mas exemplo de coragem e resiliência. Camila brilhou em uma personagem difícil, afinal, mocinhas de época têm tudo para serem apáticas. Marê, no entanto, foi única.

Tramas paralelas

A trama das seis empolgou também com suas tramas paralelas: debateu temas fundamentais tanto para os anos 1940 como para a atualidade. Assim, a violência doméstica, submissão feminina, celibato, racismo sutil ou escancarado e bissexualidade foram alguns dos assuntos abordados com delicadeza e seriedade. Dilemas que sempre devem ser debatidos.

Como acontece com muitas novelas, Amor Perfeito não escapou da famosa “barriga” – momento em que a trama parece não sair do lugar. O jogo de gato e rato entre Marê e Gilda foi difícil de acompanhar. As duas se revezaram na presidência do Grande Hotel Budapeste, cada uma tentando puxar o tapete da outra. A ruiva má inventou planos mirabolantes demais contra a enteada, alguns difíceis de levar a sério. Ainda assim, Mariana entregou uma vilã odiosa e odiada, mas cheia de classe. Cheguei a torcer para que ela se redimisse no final, confesso.

TV Globo / Divulgação
Quase tive pena da Gilda



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