Chê, o verão está chegando. Justamente agora, que eu estava pensando em fazer uma dieta, os panetones começam a surgir por tudo que é lado! Assim é bucha entrar em forma. Eu não acredito que em pleno século 21, com inteligência artificial, ainda não conseguiram inventar um panetone saudável. Eu até fui em uma consulta com um nutricionista esses dias. Chegando lá, ele me mandou subir na balança. Eu subi. Ele falou: 

– O outro pé também! 

Que barbaridade! 

Ele me receitou uma dieta na qual eu deveria consumir apenas 1,2 mil calorias por dia. Estou seguindo à risca. O problema é que, à noite, eu consumo mais umas 5 mil calorias! Que barbaridade! 

E o especialista recomendou que eu faça o tal do crossfit. Sabe o que é? É uma série de exercícios que o vivente faz naquelas academias em que a mensalidade custa 200 pilas. Chegando lá, os instrutores te mandam correr em volta da quadra! Que falta de opção! No primeiro dia, o personal trainer perguntou se eu malhava. Eu respondi: 

– Malho religiosamente. 

Ele não acreditou e perguntou: 

– Sério? Malha religiosamente? 

– Sim. Uma vez por ano, na Sexta-feira Santa – respondi. 

Aí, ele falou que testaria o meu alongamento. Mandou eu encostar os dedos das mãos nos dedos dos pés. Não cheguei nem perto: o máximo que eu pude foi dar uma tchauzinho de longe!

Peleia imperdível

Em outubro, rolam duas batalhas imperdíveis! É o meu novo show: UFTCHÊ – A Peleia, no qual eu enfrento Leo, o Gaúcho de Apartamento, na disputa pelo guaiacão de ouro.

Te liga nas datas! 

/// Neste domingo, às 20h, no Teatro Murialdo, em Caxias do Sul. Ingressos no site blueticket.com.br.
/// Na próxima sexta-feira, dia 27, às 20h, no Colégio Maria Auxiliadora, em Canoas. Ingressos no site sympla.com.br.

Obra superfaturada 

Chê! Numa cidade do interior do Rio Grande do Sul, o prefeito tinha prometido fazer uma ponte até a cidade vizinha. Chamou três empreiteiros para fazer orçamento: um japonês, um norte-americano e um gaúcho. 

– Japonês faz “obla” por R$ 3 milhões, né. É R$ 1 milhão pela mão de obra, R$ 1 milhão pelo material e R$ 1 milhão de lucro – disse o japonês.

O norte-americano falou:

– Sai por R$ 6 milhões. São R$ 2 milhões pela mão de obra, R$ 2 milhões pelo material e R$ 2 milhões de lucro.

Chegou a vez do gaúcho passar o orçamento: 

– Faço a ponte por R$ 9 milhões.

O prefeito se espantou: 

– Bah! Por que tão caro? 

– Calma, chê! São R$ 3 milhões pra mim, R$ 3 milhões pra ti e R$ 3 milhões pro japonês fazer a obra. 

Mas que barbaridade! 

TIRINHA