Tive um namoro há um tempo atrás e ela me ensinou que mulher gosta que fale sacanagem na hora do sexo. Depois dela, passei a falar sacanagem, mas, às vezes, tem umas que não gostam, se indignam até. Outras curtem, pedem mais. Outras querem que fale amorzinho, mas não sou muito desse estilo. No sexo, se deve falar mais do que, afinal?

Que bom teu interesse de tentar ser assertivo! Mas, mais importante do que o que falar, é como falar. Se a premissa vale para praticamente qualquer situação, no sexo as expressões que usamos e como as reproduzimos são determinantes: podem tanto apimentar a transa quanto quebrar o clima. 

A questão é: como evitar a segunda situação. Ou seja, como não criar um problema na hora boa. Então, você tem razão! É complicado saber qual gosta do que. Então, só tem uma solução: pergunte a ela antes, fora da cama. Essa é a melhor alternativa.

Mas, além da combinação das palavras, a forma como elas são ditas e o estado de espírito da pessoa tem muita influência em como aquela comunicação será recebida.

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Outras táticas

Frases que parecem inocentes, como “adoro a sensação da sua boca na minha pele”, podem ser o suficiente para despertar a imaginação do parceiro(a). Se ainda assim as palavras sumirem no calor da emoção, utilize os sentidos: gemer e sussurrar algo no ouvido, por exemplo, pode ser estimulante. Dizer o que deseja, o que está sentindo e o que quer pode ser bom. Além do vocabulário indecente, a iniciativa ajuda o outro a entender como proporcionar prazer. Exponha como quer ser tocado e em que intensidade. Assim, fica mais fácil chegar ao orgasmo.