Em Fuzuê, a personagem de Noemia Oliveira carrega no nome uma de suas maiores qualidades. Kirida é funcionária da loja de Nero (Edson Celulari) e uma das responsáveis pelo clima alegre do lugar. Em bate-papo, a atriz conta um pouco sobre sua primeira experiência em novelas.

Como tem sido a experiência de contracenar com atores consagrados e queridos pelo grande público, como Edson Celulari?

Quando as gravações começaram, confesso que fiquei bem ansiosa e até um pouco nervosa para contracenar com artistas que assisto há tanto tempo e admiro bastante. Já no nosso primeiro encontro, conheci colegas de cena muito generosos. Para além das câmeras, eu e Edson, que temos filhos com idades próximas, já conversamos bastante sobre nossos pequenos: as fases, as gracinhas, as descobertas. Nesta área ele também é bem mais experiente que eu, que sou marinheira de primeira viagem! Nós nos divertimos juntos! Fuzuê me deu muitos presentes!

Kirida tem um grande apelo popular. Como tem sido a reação do público nas ruas? Te reconhecem pela novela?

Sim, as pessoas pedem abraços (risos). Essa é a melhor resposta que eu poderia ter! Minha Kirida é bastante querida! 

Depois de estrear em novelas fazendo comédia, que tipo de personagem você sonha em fazer futuramente?

Eu tenho muitos sonhos! Um deles é de protagonizar histórias! Não sou a primeira e muito provavelmente não serei a última atriz preta retinta que deseja contar uma história própria: ter família, casa, amor, conflitos e, claro, mostrar outras vertentes do meu trabalho. Sou formada em Teatro, estudei bastante para chegar até aqui. Meu primeiro trabalho em audiovisual, o drama Eu, Minha Mãe e Wallace, dos Irmãos Carvalho, me rendeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Quero que mais pessoas conheçam a diversidade do meu trabalho.