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Luciano Huck rebate críticas sobre ida de voluntários famosos ao RS: "As pessoas querem que você esteja lá"

No programa "Mais Você", apresentador relembrou sua visita ao Estado e os julgamentos que recebeu nas redes sociais

20/05/2024 - 12h03min

Atualizada em: 20/05/2024 - 14h12min


GZH
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Globoplay / Reprodução
Luciano Huck falou sobre a experiência no Rio Grande do Sul durante participação no "Mais Você", da TV Globo

O apresentador Luciano Huck rebateu as críticas feitas por internautas nas redes sociais direcionadas aos famosos que estão se voluntariando e vindo ao Rio Grande do Sul prestar socorro às vítimas da enchente. Em participação no programa Mais Você nesta sexta-feira (15), o comunicador ponderou que estar presente fisicamente nas localidades afetadas é uma forma de também levar carinho e acolhimentos às pessoas.

Luciano veio ao Estado na última terça-feira (14) e visitou um dos abrigos de Canoas, na região Metropolitana, uma das cidades mais impactadas pelas cheias. Nos últimos dias, os ex-BBBs Davi Brito e Pedro Scooby, e o apresentador Marcos Mion estiveram prestando ajuda às vítimas. Contudo, parte do público interpretou as visitas como uma forma de autopromoção das celebridades.

— É engraçado quando você vê a temperatura das redes. As pessoas criticando quem está ajudando. Quando você vai lá, as pessoas querem que você esteja lá, esteja perto, que acolha, que olhe "olho no olho", que ouça as histórias delas — declarou Huck em conversa com Ana Maria Braga.

Ele também destacou a importância dos voluntários no trabalho de amparo ao povo gaúcho:

— Outra coisa que me chama atenção é essa coisa do voluntariado. Por mais que as instituições estejam presentes, as Forças Armadas com papel logístico fundamental, Corpo de Bombeiros que trabalhou como nunca, os três níveis do governo tentando como podem ajudar, mas quem estava mesmo lá era o povo. Era o povo ajudando o povo.

Huck ainda falou do porquê não esteve no Rio Grande do Sul no início das consequências provocadas pela enchente. Ele disse que, ao ver a tragédia de longe, ficou com medo de mais atrapalhar do que ajudar. 

Acordei todos os dias da semana passada angustiado, com a sensação de que queria fazer mais, poderia fazer mais. Mas na semana passada, quando a tragédia se instalou no Rio Grande do Sul, eu falei: "Não, se eu for agora, vou atrapalhar, porque agora cada lugar no barco que você ocupar é alguém que você está deixando de salvar, cada assento no helicóptero que você ocupar, é alguém que você está deixando de salvar. Foi a hora de ficar nas orações e preces, com a cabeça conectada naquele povo todo" — apontou.


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