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Fernanda Torres recebe o título de "ícone global" em revista internacional 

Nova edição da Vanity Fair destaca "performance reveladora" da atriz em "Ainda Estou Aqui", trazendo ainda um retrospecto de sua carreira

27/11/2024 - 09h53min


Estadão Conteúdo
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Leonardo Neto
Zero Hora
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reprodução / reprodução
Fernanda Torres finalizou um tour de 25 dias por Hollywood, em que esteve divulgando o longa de Walter Salles.

Fernanda Torres acaba de finalizar um tour de 25 dias por Hollywood, divulgando o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. A viagem encerrou uma turnê de quase três meses, passando ainda por Veneza, Toronto e Nova York.

A participação na campanha de promoção do longa brasileiro rendeu a ela o título de "ícone global", pela revista Vanity Fair. A nova edição da revista, que acaba de sair, destacou a "performance reveladora" de Fernanda Torres.

A revista destacou ainda um retrospecto da carreira da herdeira de Fernanda Montenegro e Fernando Torres. A Vanity Fair lembra que a artista ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes, com Eu Sei que Vou Te Amar, filme de Arnaldo Jabor lançado em 1986. 

Na reportagem, ainda são destacados outros sucessos de Fernanda Torres, como a sua interpretação no espetáculo A Casa dos Budas Ditosos, adaptação da obra de João Ubaldo Ribeiro; a série Entre Tapas e Beijos e o livro Fim, que ganhou adaptação para o audiovisual depois de vender 200 mil cópias.

O perfil na Vanity Fair é positivo na corrida de Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui ao Oscar. O nome dela aparece na lista das possíveis indicadas na categoria de Melhor Atriz, ao lado de Nicole Kidman, Angelina Jolie e Demi Moore.

Mostrar à Academia que a atriz é popular no Brasil faz parte da estratégia para que Fernanda Torres consiga um lugar ao sol e repita o feito de sua mãe. Fernanda Montenegro foi indicada na categoria em 1999, por seu papel em Central do Brasil, também de Walter Salles.

A revista ressalta ainda que Ainda Estou Aqui é forte concorrente a Melhor Longa Internacional, o que quebraria um jejum de 26 anos do Brasil na categoria. A última vez que um filme brasileiro concorreu esta estatueta também foi com Central do Brasil.


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