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Decisão judicial

Justiça de Portugal condena mulher por racismo contra filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank

Caso ocorreu em julho de 2022. Adélia Barros, 59 anos, recebeu uma pena de oito meses de prisão, mas poderá cumprir a sentença em liberdade

20/11/2024 - 14h37min


@gioewbank Instagram / Reprodução
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank entraram com um processo na Justiça portuguesa.

O Tribunal de Almada, em Portugal, condenou Adélia Barros, 59 anos, em caso de racismo contra Titi, onze anos, e Bless, nove, filhos da apresentadora Giovanna Ewbank e do ator Bruno Gagliasso. O caso ocorreu em julho de 2022, quando a família passava as férias em Costa da Caparica.

De acordo com informações do jornal Público, a mulher foi sentenciada a oito meses de prisão, mas cumprirá a pena em liberdade, sob a condição de que não cometa o crime novamente em quatro anos. Ela deve pagar uma indenização no valor de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil), e deve destinar 2.500 euros (R$ 15 mil) à associação portuguesa SOS Racismo.

A Justiça também determinou que Adélia se submeta obrigatoriamente a internação para tratamento de alcoolismo.

Após a divulgação da decisão, Giovanna e Gagliasso se manifestaram em publicação conjunta no Instagram. Eles começaram o texto fazendo referência à acusação contra a socialite brasileira Day McCarthy, que também foi condenada por proferir ofensas racistas contra a filha mais velha do casal.

"Há quase três meses, a gente celebrava uma vitória contra o racismo no Brasil. E, hoje, direto de Salvador, neste mês que nos pede consciência para que lembremos da herança escravocrata que herdamos, a gente volta para propagar mais uma vitória contra o racismo, desta vez em Portugal", iniciaram.

"Esta é a primeira vez que a lei portuguesa condena uma pessoa em consequência do racismo. A mulher que agrediu nossos filhos — que são crianças — foi condenada a oito meses de prisão. Logo, estamos muito confiantes na Justiça portuguesa e somos também gratos aos nossos advogados portugueses Rui Patrício e Catarina Mourão que sempre nos fizeram acreditar que a justiça seria feita".

Eles continuaram o pronunciamento agradecendo pelo apoio que receberam durante o período. 

"Mais uma vez estamos emocionados, mais uma vez agradecemos a comoção pública e a imprensa brasileira e de nossos amigos portugueses. E mais uma vez devemos dizer que precisamos seguir vigilantes pois o racismo segue, segue diminuindo, ferindo, matando. E não podemos esmorecer diante dele", finalizaram.

Relembre o caso

O crime aconteceu em um restaurante localizado na Costa da Caparica, no litoral português, em 30 de julho de 2022. Na ocasião, Adélia Barros começou a proferir ofensas racistas contra Titi e Bless e contra uma família de turistas angolanos, pedindo para que eles "voltassem para a África" e chamando-os de "pretos imundos". 

Giovanna reagiu ao xingamentos, enquanto Bruno chamou a polícia. O momento foi gravado e repercutiu nas redes sociais. 

Adélia foi presa e solta pouco tempo depois. O casal prestou uma queixa formal em uma delegacia local, o que deu início ao processo. A portuguesa argumenta que estava sob efeito de álcool e que não se lembra do ocorrido.


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