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Michele Vaz Pradella: quem se destacou na TV em 2024

Colunista elenca novelas e artistas favoritos do ano que chega ao fim

20/12/2024 - 15h33min

Atualizada em: 20/12/2024 - 15h36min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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TV Globo / Divulgação
Edvana Carvalho, Duda Santos e Jéssica Ellen brilharam

O ano está acabando, momento propício para fazermos um balanço do que rolou de melhor nas novelas: atores e atrizes que se destacaram, cenas inesquecíveis, vilões que amamos odiar.


O remake de Renascer foi um dos destaques do ano, apresentando ao público talentos impressionantes e sequências que ficarão na memória dos noveleiros. Elejo a primeira fase como a melhor parte da trama adaptada por Bruno Luperi. Humberto Carrão (José Inocêncio) e Duda Santos (Maria Santa) encantaram o público. Palmas para o talento dos até então desconhecidos Evaldo Macarrão (Jupará), Adanilo (Deocleciano) e a impressionante Belize Pombal, que além de brilhar como Quitéria, mãe de Maria Santa, arrasou na série Justiça 2. Entre tantos talentos, o grande nome da novela para mim foi Edvana Carvalho, que fez de Inácia uma personagem essencial nas duas fases.

Fábio Rocha / TV Globo
Edvana Carvalho mostrou seu talento como Inácia


Ao pensar na minha novela favorita do ano, descarto as do horário nobre, apesar de boas cenas e reviravoltas em Renascer e Mania de Você. Coloco no alto do pódio Garota do Momento e Volta por Cima, ambas ótimas, cada uma a seu estilo. A trama das seis leva a uma deliciosa viagem aos anos 1950, com uma bela reconstrução de época que vai do figurino aos cenários, embalada por uma trilha sonora perfeita. Depois de brilhar em Renascer, Duda Santos ocupa o merecido posto de protagonista como a encantadora Beatriz. 

Léo Rosario / TV Globo
Duda merece ocupar o lugar de protagonista


Já às sete da noite, é o talento de Jéssica Ellen que chama a atenção. Madá é uma heroína batalhadora, que levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. O par romântico com Fabrício Boliveira, o Jão, ganhou a torcida do público mesmo antes de o romance acontecer.

Fábio Rocha / TV Globo
Madá é uma mocinha pela qual dá gosto de torcer


No final das contas, 2024 é marcado pela representatividade. Com protagonistas negras nas três novelas, a Globo mostra a cara do Brasil, uma reparação histórica que demorou para acontecer, mas enfim está tomando forma.


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