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Pode ser preso

Justiça do RJ determina que Eduardo Costa justifique não cumprimento de pena por difamação contra Fernanda Lima

Cantor tem 10 dias para apresentar o motivo, sob risco de ter a pena alterada para restrição de liberdade, ou seja, prisão

06/02/2025 - 10h04min


Zero Hora
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Montagem sobre fotos / reprodução
Fernanda Lima foi chamada de "imbecil" por Eduardo Costa.

A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o cantor Eduardo Costa justifique, em 10 dias, o motivo de não ter cumpriu a pena restritiva de direito por difamação contra a apresentadora Fernanda Lima. Caso o artista não responda, a pena poderá ser convertida em prisão. As informações são do g1.

Em 2022, o cantor foi condenado a oito meses de prisão por difamar a apresentadora. A pena foi substituída por prestação de serviços comunitários. Ele recorreu, mas a decisão foi mantida.

Em 2023, a Justiça condenou Costa a pagar R$ 70 mil para a apresentadora por danos morais. Desde então, segundo nota enviada pelo Tribunal de de Justiça do Rio de Janeiro, já foram expedidas intimações ao cantor para São Paulo e Belo Horizonte, dando conhecimento da decisão.

"Por ora, intime-se o apenado, pessoalmente, bem como sua defesa técnica para justificarem as razões do descumprimento, sob pena de conversão da pena restritiva de direito em pena privativa de liberdade. Cumpra-se a intimação pessoal do apenado", diz a decisão do 4º Juizado Especial Criminal (Jecrim). O cantor terá 10 dias para responder.

Relembre o caso

Em 2018, o cantor comentou um episódio do programa Amor e Sexo, da TV Globo, comandada por Fernanda. Na época, a apresentadora gaúcha defendeu, em discurso, que as mulheres deveriam se unir contra o sistema "homofóbico, racista, patriarcal, machista e misógino" da sociedade brasileira. Nas redes sociais, ele chamou a artista de "imbecil".

O músico disse também que ela só fazia o programa para "maconheiro, bandido, esquerdista derrotado e para projetos de artista como ela". A mensagem convocava ainda os brasileiros a "sabotarem o programa".

O juiz concluiu que as ofensas potencializam a possibilidade de incitação do discurso de violência contra a apresentadora.


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