Minha história com o Diário Gaúcho começou há exatos 25 anos: noveleira e já curiosa pelo mundo dos famosos, a leitura da central do jornal virou hábito da Amanda de 16 anos. Quando me tornei estudante de Jornalismo, em 2003, aspectos técnicos da publicação, como projeto gráfico e linha editorial populares, passaram a chamar minha atenção e não demorei a perceber que o jornal alcançava uma camada da população que, antes, quase não tinha acesso à leitura. Além disso, com prestação de serviço, compromisso e empatia aos problemas enfrentados pelas comunidades do Estado, a redação pavimentou a identificação com o público. Cansei de flagrar pessoas, em alto e bom som, dizendo por aí: “Pra resolver isso, só chamando o Diário Gaúcho”. Sinal de que o jornal conquistou a confiança e o respeito dos seus leitores.

Trabalho no Grupo RBS desde 2006, mas foi só em 2018 que realizei o sonho de, finalmente, fazer parte da equipe do jornal do qual sou fã. No time de Variedades, tive a oportunidade de editar Retratos da Fama. A página central do Diário Gaúcho, que eu não perdia uma edição, passava a ser uma das minhas responsabilidades. Muitas outras seções que fazem parte da história do DG passaram pelas minhas mãos, como Estrelas da Periferia, horóscopo, Falando de Sexo, Lady, contracapa do Guri de Uruguaiana, Noveleiros, entre outras, até ganhar a minha própria coluna: a semanal Nem te Conto é uma realização da Amanda de 41 anos que, quando menina, devorava com os olhos as páginas do jornal e tanto admirava seus repórteres, editores e colunistas. Hoje, publicar meus textos no DG e ser prestigiada pelos nossos leitores é uma honra.

Vida longa ao Diário Gaúcho e, principalmente, ao jornalismo popular, que faz a diferença no dia a dia de milhares de pessoas.