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Racismo

"Essa vitória não apaga a dor": Ludmilla se manifesta sobre decisão em caso de injúria racial

Cantora se manifestou sobre decisão favorável do judiciário

14/05/2025 - 14h50min

Atualizada em: 14/05/2025 - 14h50min


Zero Hora
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@ludmilla Instagram/Reprodução
Caso de racismo com Ludmilla ocorreu em 2017.

Ludmilla compartilhou em seu Instagram nesta terça-feira (13), um story sobre a vitória em um processo por racismo movido contra o apresentador conhecido como "Marcão do Povo".

Junto de uma imagem mostrando uma varanda, a cantora falou sobre o processo judicial. 

"Em 2017, fui chamada de 'pobre macaca' por um apresentador ao vivo na TV aberta. Hoje, finalmente, foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás", disse ela.  

Depois de idas e vindas processuais, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) manifestou decisão favorável a ela.  

"Essa vitória não apaga a dor, mas reforça que racismo é crime e tem consequência. Agradeço ao sistema judiciário brasileiro por apoiar essa luta. Justiça foi feita!", completou Ludmilla. 

Instagram / @ludmilla / Reprodução
Ludmilla publicou story no Instagram.

Relembre o caso

Em janeiro de 2017, Marcão do Povo foi demitido da Record após se referir à cantora Ludmilla como "pobre e macaca", no quadro A Hora da Venenosa, em que Sabrinna Albert falava sobre famosos. A notícia do dia era que a funkeira teria se recusado a tirar fotos com fãs alegando estar resfriada.

Marcão disse: "É uma coisa que não dá para entender. Era pobre e macaca, pobre, mas pobre mesmo". Em seguida, o apresentador emendou: "Eu falo para os meus amigos, eu era pobre macaco também. Hoje sou rico de saúde".

Na época, a emissora chegou a emitir uma nota de repúdio, afirmando que "este tipo de conduta não está na linha editorial de nosso jornalismo. Por este motivo, a Record TV Brasília optou por rescindir o contrato do apresentador Marcão". Ele era apresentador do Balanço Geral DF.

Idas e vindas do processo

Após um longo processo, a condenação de Marcão a um ano e quatro meses de prisão veio em 2023, em segunda instância, pelo TJ do Distrito Federal.

No ano passado, a condenação foi revista, em decisão monocrática, pela ministra Daniela Teixeira, do STJ. A defesa do apresentador alegou que o trecho havia sido retirado de contexto.

A defesa da cantora argumentou que a condenação não era baseada em um vídeo manipulado. Agora, o STJ revidou o entendimento da magistrada e concluiu validade da pena aplicada a Marcão.



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