Luana Piovani e Neymar Jr. se enfrentam novamente nesta quinta-feira (10), em uma audiência no Tribunal de Justiça de São Paulo. O futebolista processou a atriz por injúria e difamação, após Luana criticá-lo nas redes sociais por conta da PEC de privatização das praias, que gerou ampla discussão pública neste ano.

A audiência deve ocorrer virtualmente, sob sigilo. Segundo o advogado da atriz, Augusto de Arruda Botelho, a audiência deveria ser pública e presencial. Além disso, a defesa de Piovani questiona a manutenção do encontro, já que ainda há recursos pendentes sobre o caso.

Apesar das restrições, a audiência segue marcada, e Luana Piovani confirmou sua participação. A atriz compartilhou nas redes sociais mensagens de apoio ao longo da semana, reforçando sua posição sobre a disputa jurídica.

Como começou a briga?

Tudo começou com postagens de Luana Piovani criticando Neymar Jr. por seu suposto apoio ou ligação a um empreendimento imobiliário numa área litorânea entre Pernambuco e Alagoas. Segundo ambientalistas, essa região estaria ameaçada por um projeto que poderia restringir o acesso às praias.

O debate se inseriu na discussão da PEC nº 3/2022, conhecida como a PEC das Praias, e rapidamente ganhou grande repercussão nas redes sociais.

Além das críticas ambientais, Piovani atacou diretamente a figura de Neymar, chamando-o de "péssimo cidadão e pai" e mencionando supostas traições conjugais do jogador. Neymar reagiu com ofensas à atriz, o que deu início ao processo formal.

Pedido de indenização e tentativa de acordo

Neymar Jr. acionou judicialmente Luana Piovani no fim de 2023, pedindo uma indenização de R$ 50 mil por danos à honra, conforme informações do UOL.

Antes da audiência desta quinta-feira (10), a equipe jurídica do atleta teria proposto um acordo. A proposta incluía a publicação de um texto de retratação nos perfis de Luana Piovani nas redes sociais.

No conteúdo sugerido, a atriz teria que reconhecer publicamente que não possui conhecimento sobre a vida pessoal de Neymar nem sobre os projetos ligados à PEC 3/2022. Luana, no entanto, recusou a proposta, mantendo o processo em andamento.