Vale Tudo está na boca do povo. Nas redes sociais, a trama está sempre entre os assuntos mais comentados, para o bem ou para o mal... A questão é que, para além das comparações com a novela original, o remake vem trazendo alterações que, nem sempre, agradam ao público.

A Maria de Fátima de Bella Campos, por exemplo, é um sucesso. Depois das críticas recebidas nos primeiros capítulos, a jovem atriz virou o jogo e imprimiu um tom próprio à personagem. O resultado é que, apesar de tudo o que aprontou, Mary Faty – como é carinhosamente chamada pelos fãs – tem uma torcida fiel e apaixonada. Ponto para o remake, já que na versão de 1988, a frieza da vilã, então vivida por Gloria Pires, só fez com que ela fosse odiada.

Insatisfação

Há mudanças, no entanto, que não foram bem recebidas. A nova derrocada de Raquel, que perdeu tudo por culpa de Celina (Malu Galli) e Odete (Debora Bloch), tem sido muito criticada. E não apenas pelo público. Esta semana, chamou a atenção uma entrevista de Taís Araujo para a Quem, na qual a atriz demonstrava decepção com os últimos rumos de sua personagem: “confesso que fico triste e frustrada”, afirmou. Ao alterar a trajetória da protagonista, a autora Manuela Dias desagradou muita gente. Pesa ainda o fato de que a nova Raquel é uma mulher preta, que poderia mostrar, por sua trajetória ascendente, que é possível vencer na vida sendo honesta – fazendo valer a moral da história. Mostrar a cozinheira derrotada, voltando a vender sanduíche na praia é um desserviço. Isso para não falar de outra coisa.