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História continua

Como Os Monarcas mantêm vivo o legado de Gildinho na primeira Semana Farroupilha sem o fundador

Grupo homenageia o músico com vídeo e oração antes dos shows. Objetivo é seguir com a essência construída em cinco décadas de carreira

15/09/2025 - 10h04min


Alessandra Hoppen
Alessandra Hoppen
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Divulgação/Divulgação
Gildinho, no centro da foto, fundou Os Monarcas em 1972.

Amparados pelos ensinamentos do mestre Nésio Alves Corrêa, o Gildinho, os integrantes do grupo Os Monarcas carregam vivo o legado do “rei da música gaúcha”. No primeiro Mês Farroupilha sem a presença de seu fundador — que faleceu em janeiro, aos 82 anos —, a banda encontrou forças na própria história para seguir em frente.

Em cada palco que sobem e a cada baile em que tocam, uma frase escolhida pelos Monarcas ecoa como guia e representa essa nova fase: “o legado fica, a história continua”.

— Não tem como dizer que as coisas estão fáceis com a partida dele, porque o tio sempre foi um ícone da música gaúcha. Mas o público tem nos dado apoio e entendido a nossa missão — conta o diretor do grupo e sobrinho de Gildinho, Evandro Lamaison Corrêa.

Agenda cheia e homenagens

Com mais de 20 shows agendados para setembro, o mês tem sido de intensa programação para Os Monarcas, com apresentações em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. 

Além da já conhecida rotina da estrada, o grupo incorporou aos shows um ritual de homenagem: antes da banda subir ao palco, é exibido um vídeo de Gildinho, seguido de uma oração coletiva. A abertura emociona fãs e artistas, além de reforçar a presença simbólica do artista como a alma dos Monarcas.

— Cada um dos músicos que faz parte do grupo foi escolhido pelo tio Gildo, e isso nos enche de orgulho, pois ele nos deixou um legado muito grande, não só musical, mas também de vida. O nosso desafio agora é levar alegria e música boa, como ele sempre quis — afirma Corrêa.

Atualmente, nove músicos carregam o legado de Gildinho pelos palcos Rio Grande afora, apoiados por uma equipe que reúne técnicos, motoristas e produção. Toda essa estrutura garante que o grupo siga firme nas apresentações.

— O público tem nos apoiado muito. Estamos conseguindo manter inclusive o mesmo cachê durante esses meses após a perda do tio — agradece o diretor.

Mesmo diante da ausência de seu principal nome, Os Monarcas buscam preservar a essência que os consagrou ao longo de mais de cinco décadas.

— A mensagem principal que queremos deixar é de que sempre buscaremos levar boa música para todos os rincões, no estilo Monarca, sem perder jamais a essência — resume o sobrinho de Gildinho.



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