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Michele Vaz Pradella: destino de Sofia vira disputa de poder em "Dona de Mim"

Na trama das sete, quase ninguém se preocupa com os sentimentos da menina

31/10/2025 - 14h42min

Atualizada em: 31/10/2025 - 15h01min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Fábio Rocha/TV Globo/Divulgação
É muita mudança pra um serzinho tão pequeno

O destino de uma criança pode, infelizmente, virar moeda de troca e até de chantagem. É o que acontece com Sofia (Elis Cabral) em Dona de Mim. Primeiro, quando Abel (Tony Ramos) ainda era vivo, Jaques (Marcello Novaes) usou a menina para tentar convencer o irmão a lhe passar a presidência da Boaz. Com a morte de Abel, Sofia ficou à deriva, como bem disse Leo (Clara Moneke), já que o pai biológico Vanderson (Armando Babaioff) fugiu e o juiz não quis conceder a guarda da menina a nenhum dos irmãos. Foi Leo quem precisou intervir para que sua protegida não fosse parar em um abrigo.

A situação se complicou quando dona Rosa (Suely Franco) passou boa parte de suas ações da empresa para a netinha. Agora, o que estava em jogo não era apenas a guarda de uma criança, e sim o poder na Boaz. Manipulada por Jaques, Filipa (Claudia Abreu) entrou na Justiça para pedir a tutela de Sofia, ao mesmo tempo em que Samuel (Juan Paiva) também se apresentava como tutor. Venceu a madrasta – a mesma que, no início da novela, mal dava bola para a menina, com quem tinha uma relação bem conturbada. 

Assim, depois de se acostumar com a vida em São Cristóvão, aos cuidados de Leo e em uma escola cheia de amiguinhos, Sofia teve que mudar de vida novamente e voltar para a mansão. A questão é que Jaques mora lá, e é ele o monstro dos pesadelos de Sofia. Com toda a razão.


Traumas

Fábio Rocha/TV Globo
Sofia morre de medo de Jaques...e com razão!

Em todo esse imbróglio, a única a ouvir os anseios e entender os medos da pequena é Leona. A ex-babá está projetando em Sofia o amor pela filha que perdeu no passado? Sim, é possível. Mas, para além disso, ela sabe o que se passa na cabecinha e no coração da pequena órfã. Os outros adultos são firmes e alegam que uma criança não tem poder de decisão, invalidam os sentimentos da menina, como se ela não fosse um ser pensante e cheio de traumas. Nessa disputa toda, a pessoa mais sensata é uma criança de sete anos.


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