Literalmente
No Dia Nacional do Livro, veja três autores brasileiros que você precisa conhecer
Produção literária da atualidade conta com nomes jovens e talentosos


Hoje é Dia Nacional do Livro, e nada melhor do que indicar autores nacionais que mantêm vivo o poder da palavra escrita, com narrativas potentes e emocionantes.
“NUNCA VI A CHUVA” (STEFANO VOLP)

Morando em Portugal, o jovem Lucas parece ter a vida perfeita, mas uma desilusão amorosa o deixa prestes a acabar com tudo. Até que um vídeo que mostra alguém muito parecido com ele muda tudo, inclusive sua maneira de encarar a realidade. Uma história delicada e profunda sobre amizade, família e visões de mundo tão diferentes. Volp também é autor dos igualmente maravilhosos O Beijo do Rio e Santo de Casa. (Galera, R$ 41,90)
“PEQUENA COREOGRAFIA DO ADEUS” (ALINE BEI)

Tocante e poético desde o título, é uma história sobre traumas familiares, abandono e afeto – ou a falta dele. A protagonista Julia discorre sobre as marcas que a relação de seus pais deixou em sua vida, reflete sobre a solidão que a abraça na fase adulta e tenta entender sua própria individualidade para além das dores passadas. Daqueles livros que nos fazem questionar nossas próprias feridas. Da mesma autora e tão viscerais como, recomendo O Peso do Pássaro Morto e Uma Delicada Coleção de Ausências. (Companhia das Letras, R$ 44,47)
“O HOMEM DE PALHA” (PABLO ZORZI)

Para quem prefere histórias recheadas de suspense, mistério e reviravoltas, fica aqui a dica de um thriller com assinatura nacional. Ambientado no Alasca, traz como protagonista um policial brasileiro, Gustavo Prado. O investigador terá que desvendar uma série de assassinatos brutais de mulheres grávidas, e a crueldade dos crimes assusta até mesmo quem já está acostumado a lidar com a criminalidade. E depois de terminar este, procure a continuação, também eletrizante: Irmãos de Palha. (Astral Cultural, 42,51)