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Ação na Justiça

Ex-BBB Paulinha Leite é alvo de processo após acumular premiações da Mega-Sena; entenda

Caixa pede que Unindo Sonhos seja impedida de intermediar apostas; influenciadora afirma que a empresa é "completamente legal"

29/12/2025 - 14h36min


Zero Hora
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@paulinhaleittee/Reprodução
Paulinha Leite afirma que já ganhou cerca de R$ 40 milhões em prêmios de loteria.

A Caixa Econômica Federal moveu uma  ação judicial contra a empresa Unindo Sonhos, fundada pela ex-BBB Paulinha Leite, vencedora de mais de 30 prêmios de loteria. Em 2025, a empresa levou um dos prêmios na Mega da Virada, tendo acertado a quina em um jogo de 20 números.

No processo, o banco afirma que apenas a Caixa tem autorização legal para promover serviços lotéricos no país e pede que a empresa de Paulinha seja impedida de intermediar apostas no Brasil.

Paulinha Leite afirmou em nota que a Unindo Sonhos não realiza sorteios nem vende apostas. Ainda segundo a influenciadora, a empresa somente organiza bolões entre internautas e atua como um agrupador, sem ofertar diretamente serviços lotéricos.

O que é a Unindo Sonhos

Com mais de 800 mil seguidores no Instagram, a Unindo Sonhos é uma empresa cujo propósito é "ajudar pessoas a realizar metas, sonhos e objetivos" por meio dos jogos, conforme o site oficial. 

A organização promove a participação coletiva de apostadores em bolões como uma forma de planejamento financeiro e tentativa de mudança de vida. 

O que diz Paulinha Leite

Em nota ao InfoMoney, Paulinha Leite afirmou que o processo não é exclusivo contra a Unindo Sonhos, mas envolve diversos sites que atuam no mesmo setor. 

Ela também reforçou que sua empresa está autorizada a manter as atividades, que se resumem à intermediação do serviço de forma “completamente legal”.

Histórico de impasses

Em agosto deste ano, a Unindo Sonhos sofreu uma decisão contrária na Justiça, que determinou a suspensão da divulgação das atividades e a remoção de todo o conteúdo ligado à empresa das redes sociais. 

A decisão foi derrubada pelo desembargador Newton Ramos, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que manteve a permissão para a empresa atuar até o julgamento final do processo.

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