Como todo o brasileiro, estou engajado na torcida pela Seleção. Ademais, tenho uma forte amizade com o técnico Felipão e com o professor Paulo Paixão, que trabalharam comigo no Grêmio, durante quatro anos consecutivos e, só deixaram o Clube naquela época, porque receberam propostas milionárias do Exterior.

Assim, se não fosse pela própria Seleção, a amizade que tenho com os comandantes me faria torcer automaticamente pelo time nacional. Mas, confesso que estou cético em relação ao desempenho da nossa equipe.

Já disse e não canso de repetir que, desta vez, temos muito mais técnico do que time. E a capacidade de Luiz Felipe será, a meu juízo, fundamental para o bom desempenho da Seleção, na medida em que reconheço, que temos apenas um craque chamado Neymar, ao contrário dos outros anos quando havia mais de um craque.

Aposta na Bélgica

A partir disso, quero palpitar sobre os principais adversários e, antes daqueles tradicionais, desejo fazer uma referência especial a uma seleção que, me parece, tem muitos predicados e pode ser a surpresa dessa Copa. Trata-se da equipe da Bélgica. Possui elevado nível técnico, joga em velocidade, ataca com vários jogadores e sabe se defender.

Falta-lhe tradição experiência, mas isso tudo pode ser superado pela capacidade técnica da equipe. Depois, seguem-se as tradicionais, pela ordem: Alemanha, Espanha, Argentina e, talvez, a França. Qualquer uma outra, inclusive a Inglaterra, estarei considerando uma surpresa para chegar a final.