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Copa do Mundo

Freddy Rincón fala sobre o ídolo colombiano: "James tem um talento nato"

Ex-jogador que fez história no futebol da Colômbia diz o que pensa sobre o jogo contra o Brasil amanhã

03/07/2014 - 07h25min

Atualizada em: 03/07/2014 - 07h25min


Alessandra Noal
Alessandra Noal
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Fabrizio Motta / Agencia RBS
Freddy Rincón aposta em um jogo difícil contra o Brasil

Ídolo do Corinthians, onde jogou entre 1997 e 2000, Freddy Rincón, 47 anos, trabalha como comentarista do canal ESPN na Copa do Mundo. O ex-jogador integrou uma geração que fez história no futebol colombiano na década de 90. Um dos feitos foi  bater a Argentina por 5 a 0, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias para a Copa de 1994. Ontem à tarde, por telefone, o ex-companheiro de Higuita e Valderrama conversou com o DG para falar sobre o confronto Brasil e Colômbia, pelas quartas de final, amanhã, no Castelão. Confira os principais trechos.

Diário Gaúcho - Existe favorito para o confronto? Por quê?
Freddy Rincón -
Como colombiano, quero vitória da Colômbia, mas sei que não será um jogo fácil. A Colômbia fez uma grande campanha na primeira fase, melhor que a do Brasil, mas aconteceu. Agora, eles (jogadores) precisam escrever um novo capítulo da história.

DG - Qual o principal perigo da Colômbia?
Rincón -
É o conjunto, uma seleção muito unida, um grupo que soma qualidades, que faz uma campanha sem surpresas porque vem trabalhando desde as Eliminatórias para ser protagonista. Com isso, eles jogam de forma relaxada, sem surpresa e com os gols saindo naturalmente.

DG - O que pode se esperar do confronto?
Rincón -
Um grande jogo, sem facilidades de lado a lado. A Colômbia quer chegar ao estágio do Brasil, tem mostrado um grande futebol e conta com individualidades interessantes, como o James Rodríguez. A seleção tem metas, objetivos, que é chegar ao máximo possível no torneio.

DG - James Rodríguez pode se tornar o maior jogador colombiano? Já conversou com ele alguma vez?
Rincón -
Não, nunca conversei, mas ele tem condições de chegar à esta condição, embora é impensável saber o limite dele. Desde muito novo tem mostrado potencial e, na Copa, de uma forma muito rápida. O James é um jogador com talento nato, filho de jogador, que se cuida e tem objetivos. Não é tão veloz como o Messi, mas alia técnica com a sua qualidade. Mentalmente, é muito rápido.

DG - O clima de badalação pode prejudicar a equipe?
Rincón -
O técnico José Pekerman tem trabalhado para que isso não ocorra, que se mentalizem apenas no jogo do Brasil para que não tenham o caminho desviado. Mas sem dúvidas que é preciso estar atento para que não haja problemas com isso.

DG - Esta seleção é melhor que a geração histórica da década de 90?
Rincón -
Ela tem qualidades como aquela geração de 90, mas acho que a comparação não é boa. Não quero tirar o brilho do trabalho que aquela seleção conseguiu, embora este grupo também fez história por chegar às quartas de final.

DG - Que análise faz sobre a Seleção Brasileira?
Rincón -
Mesmo que o Brasil não esteja fazendo grande campanha, a Seleção está acostumada a ganhar e, neste momento de pressão, pode crescer, depois da classificação sofrida em cima do Chile. O Brasil tem grandes jogadores, que merecem todos os cuidados.

DG - Quem será o campeão da Copa?
Rincón -
Se o Brasil vencer o jogo, tem grandes chances de ser campeão porque pegará mais confiança e aumentará a moral até a final.


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