

É impressionante a fidelidade do torcedor gremista em relação aos seus ídolos. E quando me refiro a ídolos, quero falar sobre aqueles bem identificados com o tricolor.
Primeiro, foi Renato Portaluppi, talvez ídolo máximo. Mesmo vindo jogar contra o Grêmio e deixando de ser treinador do clube, sempre foi e será tratado com carinho extremado pelo torcedor gremista. Ele não deixa de dizer que é torcedor do Grêmio e que jamais treinaria algum clube reconhecidamente rival do tricolor.
Com Luiz Felipe Scolari aconteceu o mesmo. Felipão foi ovacionado desde que adentrou o Estádio Olímpico. Aliás, desde que teve seu nome citado nos alto-falantes e retribuiu com acenos, alegria e reconhecimento.
Aprovação popular
Fico pensando se, mesmo para um profissional, como é o caso dos dois citados, essa aprovação popular, por trabalho prestado, não vale mais do que dinheiro? Renato e Felipão, e ainda acrescentaria Danrlei, só para citar alguns, sempre estarão no coração dos gremistas.
No domingo, torcemos para o Grêmio, torcemos para o Felipão, mas fomos contra o Palmeiras. O Grêmio venceu, e Felipão, tanto quanto Renato, saiu de campo consagrado. Assim será para sempre. Essa é a índole do gremista.