Duas situações aconteceram nos últimos dias e ao longo desta fase da Libertadores no grupo do Grêmio. A primeiro delas, e isso deve ser levado em consideração, é a circunstância de que todos os visitantes se sagraram vencedores em todos os jogos desta fase classificatória. Não se trata de coincidência.

Particularmente, penso que isso poderia demonstrar uma certa igualdade entre os clubes, não importando o lugar onde se realizam as partidas. Mas quero crer que o Grêmio, no papel, tem mais time do que os demais concorrentes do seu grupo, inclusive o Fluminense. Logo, a vitória contra o Caracas se impõe, e o primeiro lugar na fase será consequência.

Progresso

Penso que o Fluminense, campeão brasileiro no ano passado, é um time desgastado física e emocionalmente, com alguns jogadores perto de serem considerados ultrapassados e, principalmente, sem ambições. Isso, na minha ótica, não ocorre com o Grêmio.

A outra questão relevante destes últimos dias é que houve uma concessão por parte da construtora OAS e foi permitido que o Grêmio fizesse dois ou três treinos na Arena antes de enfrentar o Caracas.

Isso é fundamental. Não só pelo gramado, mas para que os jogadores conheçam os cantos do campo, tenham a visão periférica de onde estão numa determinada jogada. Enfim, possam realmente se sentir em casa. Foi um grande progresso.