Não me surpreendem os resultados dos jogos da chave do Grêmio na Libertadores. Quero dizer, não me surpreendem, com exceção da triste derrota em casa, contra o Huachipato. Sem jogar bem, pois penso que não vive uma boa fase, com jogadores relativamente ultrapassados, o Fluminense de virada venceu o time chileno na casa do inimigo.

Esse fato faz significar que, provavelmente na última rodada, quando enfrentará esse fraco adversário, no Chile, o tricolor gaúcho certamente vai ter como adversário um time ruim e desclassificado, o que, em tese, pode facilitar uma vitória. Até porque, perder duas vezes para esse time é uma tragédia ainda maior do que perder uma só.

Brasileiros

Encaminha-se a classificação dos dois brasileiros, apesar de eu ter alguma desconfiança com relação ao Caracas, que é um time melhor do que o Huachipato e que teremos que bater aqui na Arena, na terça-feira.

O Grêmio tem escalação definida, e isso é ótimo, para efeito de entrosamento e adaptação dos novos atletas. Parece-me também que o tricolor gaúcho possui mais ambição que o carioca, pelo temperamento de alguns de seus atletas, o que, na realidade, é somente um sentimento da minha parte. Ou talvez, por ser gremista, como aconteceu em outras vezes, um desejo ardente de que sigamos adiante na Libertadores e de preferência na ponta da tabela. As perspectivas são boas, basta apenas confirmá-las.