Estava preparado para escrever que o Grêmio teve sempre o controle do jogo e mereceu a vitória que conquistava até os 30 minutos da segunda etapa. A equipe tinha bom trabalho coletivo, mesmo com uma escalação até certo ponto desentrosada, teve algumas chances de matar o jogo. Mas, depois das substituições, parece que o time sofreu um apagão e permitiu que o Passo Fundo empatasse e, inclusive, tivesse chance de virar, não fosse uma defesa de Marcelo Grohe, no final do jogo.
Que fique claro que não foram as qualidades técnicas daqueles que entraram que prejudicaram o time, mas a mudança da forma de jogar. Mesmo que tenham boas condições técnicas, Fábio Aurélio está totalmente fora de jogo competitivo, e Matheus Biteco não teve a mesma explosão de Souza. Ambos sabem jogar, mas estavam aparentemente fora de foco.
Libertadores
De qualquer modo, embora o que valha neste momento é a Libertadores, há que se refletir por que motivo o Grêmio, com equipe metade formada por titulares, em dois jogos de Gauchão soma apenas um ponto. Não vai prejudicar a classificação, mas não tenho dúvidas que é caso de reflexão sobre a questão técnica/tática ou se ao time falta aquela velha pegada tricolor. Um time que sempre jogue com alma e coração.
No entanto, se estes dois últimos jogos servirem de lição para a Libertadores, que venha uma grande vitória contra o Fluminense, e a missão estará cumprida.