Tenho para mim que o mais importante numa competição, especialmente de futebol
profissional, como a Libertadores, é atingir objetivos, buscar os resultados desejados, mesmo que isso seja aos poucos e lentamente, para que a meta final seja alcançada.
O Grêmio vive um dilema nesta quinta-feira decisiva, diante do Huachipato, no Chile.

Preliminarmente, quero dizer que considero o Tricolor superior ao time chileno. Aliás, estou sendo repetitivo e, por lógica aparente, deve obter um resultado positivo. Mas, numa decisão, a lógica pode desaparecer. O que fazer, na prática, se o resultado de empate é suficiente?

● Sem invenção

Até poucos dias atrás, entendia que a utilização de três volantes era sábia e produtiva. Mas o que se viu no último jogo me deixou pensativo e fazendo muita reflexão sobre esse fato. O time não achou o ponto de equilíbrio sem Elano e, agora, sem Marco Antonio.

Quero, assim, lançar uma questão que me parece fundamental e cabível no dia do jogo decisivo: será que Luxemburgo também não percebeu esse mau rendimento e vai a campo com o tradicional esquema de dois volantes e dois meias, com dois atacantes de ofício?

Seria invenção zero, nenhuma improvisação e, enfim, a busca do tal equilíbrio. A vitória ou a simples classificação é possível, por isso, estaremos torcendo muito pelo Tricolor glorioso.