Jogo da preguiça, jogo do sono, chamem como queiram. O fato é que Novo Hamburgo e Grêmio foi daquelas partidas dignas de curar insônia.

O empate valia para os dois times, que entraram mais preocupados em não perder do que em ganhar. Soma-se a isso quatro dúzias de faltas e o resultado foi testar a paciência do torcedor para quinta-feira.

Sim, precisamos nos preparar: mesmo com o retorno de titulares importantíssimos no confronto com o Huachipato, não vejo o Tricolor dando show como contra o Fluminense, no Rio de Janeiro. Acho que o Grêmio vai ao Chile para não tomar gol e ponto.

Qual é o Grêmio?

Todos querem saber qual é o verdadeiro Grêmio de 2013: o timão que bateu o Flu e o Caracas ou a equipe apática do Gauchão, da pré-Libertadores e dos outros três jogos da fase de grupos. E lamento informar, acho que está mais perto da segunda opção do que da primeira.

A questão é que, se o Tricolor crescer na hora da decisão, para mim basta. Não quero um timaço que goleia qualquer adversário, mas treme no mata-mata. Lembram da nossa campanha na maior competição da América em 2007? Jogamos o suficiente, nunca demos show, passamos todas as fases no sufoco, mas chegamos na final.

Time competitivo e com vontade é melhor que equipe que joga bonito e não sabe decidir. É isso que eu quero ver no Grêmio já na quinta. Afinal, é a nossa partida mais importante do ano.