Finalmente, Grêmio e OAS chegaram a um acordo e ajustaram, em ritmo de renovação, as cláusulas do contrato que haviam firmado. Como foi muito bem dito por alguns conselheiros, trata-se de uma parceria e, nesse tipo de negócio, é preciso que as partes sejam contempladas de forma equânime, sem que nenhuma delas saia com o sentimento de que foi prejudicada. Foi uma negociação muito complicada e densa. A esmagadora maioria do Conselho Deliberativo gremista valeu-se dos pareceres das comissões especialmente designadas para exame e avaliação de todas as cláusulas.

Houve mudanças, houve boa vontade das partes, que cederam em muitos pontos, e se presume que, a partir de agora, toda a comunidade tricolor estará empenhada em divulgar todas as coisas boas que a Arena vai oferecer para o clube, para o time e para os torcedores.

Casa azul

A partir desse momento emblemático, parece que podemos dizer que a Arena é nossa, pois dela usufruiremos com a parceira pelo prazo de 20 anos. Com sabedoria, sempre procurando melhorar as condições de negócio, Grêmio e OAS, aos poucos, dão nova cara à Arena, especialmente no aspecto de aceitação, uso e resultado de benefícios.

Seguirá a tristeza pela perda do Olímpico, mas, em contrapartida, teremos o mais moderno e novo estádio do Sul do país, novinho em folha, que está, ou logo estará, devidamente pronto para ser a casa dos gremistas.