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Professor Pardal?

Luxemburgo é criticado por testar opções táticas

Alvo de reclamações dos torcedores, técnico argumenta que oscilações são normais de equipe em formação

14/06/2013 - 07h33min

Atualizada em: 14/06/2013 - 07h33min


Vai pro feijão com arroz, Luxemburgo

Alvo das reclamações dos torcedores após o empate com o São Paulo, na Arena, quando colocou uma equipe com três atacantes, Vanderlei Luxemburgo argumenta que as oscilações do Grêmio são normais de uma equipe que segue em formação. Porém, em seus 18 meses no comando técnico do grupo, em seis oportunidades, o técnico testou opções táticas que contrariaram a sequência do time que vinha preparando, assim como fez na última quinta-feira.

Confira o levantamento das escalações inesperadas de Luxemburgo.

Algumas invencionices

29/4/2012, Inter 2x1 - Luxa aposta pela primeira vez em um time com três atacantes: Miralles, Bertoglio e André Lima.

13/6/2012, 0x2 Palmeiras - Derrotado em casa na primeira semifinal da Copa do Brasil, escala Miralles e Kleber, este último sem ritmo de jogo por estar voltando de lesão. Troca a dupla por Moreno e André Lima aos 15 do segundo tempo.

2/12/2012, 0x0 Inter - Sem Kleber, lesionado, Luxa aposta em um time com apenas André Lima no ataque quando precisava de uma vitória para garantir vaga na fase de grupos da Libertadores de 2013. Mesmo com dois jogadores a mais no segundo tempo, o Grêmio não consegue a vitória.

24/2/2013, Inter 2x1 - Envolvido na Libertadores, aposta em uma escalação só com reservas para o Gre-Nal no 3-5-2, sistema não treinado. O Grêmio é eliminado nas quartas de final da Taça Piratini.

27/4/2013, Juventude 1x1 - Fábio Aurélio atua enquanto Guilherme Biteco vê o jogo do camarote do Alfredo Jaconi. O Grêmio é eliminado nos pênaltis.

12/6/2013, 1x1 São Paulo - Sem nenhum treino, o Grêmio atua com três atacantes e termina o primeiro tempo perdendo por 1 a 0. Com Elano e Biteco, a equipe reage.

Nova reunião na segunda

Ainda que dividido, o Conselho Deliberativo deverá aprovar na segunda-feira as alterações no contrato com a OAS. A estimativa da direção é de que o lucro, ao final dos 20 anos de parceria, seja de pelo menos R$ 400 milhões. Oposicionistas contrapõem que a divisão de eventuais prejuízos na exploração da Arena e da receita gerada pelo quadro social reduzirão esse lucro.

O acalorado debate com Fábio Koff na reunião da terça passada não alterou a intenção de Paulo Odone de aprovar as modificações. É a mesma posição de Eduardo Antonini, que renunciou à presidência da Grêmio Empreendimentos. Para a direção, o voto dos dois irá influenciar toda a oposição.


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