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Melhorou

Antes e depois de Renato: os quatro fatores de crescimento do Grêmio

A eficiência do ataque é a marca registrada do trabalho do técnico gremista

14/09/2013 - 11h05min

Atualizada em: 14/09/2013 - 11h05min


Desde a chegada de Renato, Barcos é um dos jogadores do Grêmio com melhor desempenho

Neste sábado, Renato Portaluppi completa 75 dias de trabalho no Grêmio. Instalado na parte alta da tabela do Brasileirão e classificado para as quartas de final da Copa do Brasil, o time mudou como a temperatura do nosso inverno. Aqueceu-se na mesma medida que as temperaturas embalado pelo novo ânimo de alguns jogadores importantes, como os atacantes Barcos e Kleber, a afirmação de outros bem menos cotados, como Ramiro e Gabriel, e o surgimento de novatos, casos de Paulinho e Wendell. O DG debruçou-se sobre a gestão Renato e detecta o que está diferente da Era Luxemburgo. Há também um decréscimo na defesa. Embora com três zagueiros, em esquema festejado, o time levou mais gols com o novo chefe. Confira.

Ataque perigoso

A eficiência do ataque é a marca registrada do time de Renato. Com o ex-atacante na casamata, o Grêmio dobrou a média de gols em relação à registrada no período de Vanderlei Luxemburgo. Barcos e Kleber são os expoentes desse crescimento e foram a dupla de ataque que mais atuou junto. O argentino soma sete gols em 16 jogos, quase o dobro do que havia marcado com Luxa. Kleber também melhorou o seu aproveitamento. O Gladiador fez cinco vezes em 16 partidas, contra três em 17 jogos com o chefe anterior.

Azar dos zagueiros

Mesmo com os três zagueiros, a média de gols sofridos aumentou bastante com a mudança de técnico. Com Luxemburgo, os goleiros gremistas levaram 17 em 26 jogos, média de 0,65 por jogo. Com Renato, a média é de quase um por jogo, 0,94 para ser exato. Foram 16 gols em 17 partidas.

Casquinhas prestigiados

Mesmo sem jogadores rodados como Elano, Zé Roberto, Vargas, Werley e Riveros, muitas vezes de forma simultânea, o Grêmio mantém o rendimento. Graças aos casquinhas, como são chamados os guris do grupo. Ramiro e Gabriel, experimentados por Luxemburgo, viraram titulares. Matheus Biteco e Maxi Rodríguez passaram a ser opções de Renato para mudar o time _ mesmo que o uruguaio fique fora domingo pelo limite de estrangeiros. O atacante Paulinho foi pinçado do sub-20 direto para o segundo tempo do Gre-Nal por Renato. O lateral-esquerdo Wendell, vindo do Londrina, foi lançado contra o Náutico e brilhou.

Perigo dentro e fora da Arena

Renato Portaluppi conseguiu fazer com que o Grêmio se transformasse em um time perigoso dentro e fora da Arena. Em casa, não venceu o Gre-Nal (1 a 1), e o Coritiba (0x1). Nesse quesito, também houve melhora dos números, comparados ao que Luxemburgo conseguiu em 2013. Com Luxa, foram 26 jogos e duas vitórias fora (3 a 0 no Fluminense e 3 a 1 no Pelotas). Com Renato, foram vitórias sobre Bahia, Vasco, Flamengo e Náutico, empate em 1 a 1 com o Atlético-PR na reestreia de Renato e derrotas para  Criciúma (2 a 1), Corinthians (2 a 0), Santos (1 a 0) e Goiás (2 a 0).


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