Com a voz tranquila e o português arrevesado, Barcos baixou a guarda nesta quinta-feira. O capitão foi, com Zé Roberto, a voz gremista depois do treino. Numa prova de que o Grêmio navega por águas tranquilas, o argentino não deixou ninguém sem resposta.

Foi franco e objetivo ao tratar de temas como Luan, seu festejado companheiro de ataque. Se até quarta havia pudor em elogiá-lo, por ser substituto do amigo Kleber, quinta os elogios vieram em fila. Barcos só estará no Aldo Dapuzzo, domingo, se for como torcedor. O Grêmio usará reservas contra o São Paulo, em Rio Grande.

Luan
"Obviamente, não esperava que fosse tão rápida (a ascensão dele). Foi muito bom. Luan está jogando conosco como se estivesse há muito tempo no grupo principal. Muitas vezes, ele assume a responsabilidade de armar o jogo, tem personalidade para jogar. O que é muito importante em um clube como o Grêmio."

Favoritos
"É difícil apontar favorito na Libertadores. Há vários bons times. Hoje, o Grêmio não é favorito. Mas sabemos o que estamos jogando. Entramos com essa mentalidade em campo. Calados, seguimos trabalhando. Depois é que vamos falar (risos)."

União
"Acho que esse espírito do grupo tem, sim, a mão do Renato. A gente acompanhou isso
tudo no ano passado e se deu conta que a única forma de conseguir os objetivos é unido. Neste ano, quem chegou, nós abraçamos. Tudo isso tem também a mão do Enderson Moreira."

Vendas
"Conversei com Ramiro e Bressan há mais tempo, quando soube da notícia da negociação (deles). Com o Wendell, não tive tempo de falar, foi hoje (ontem) que tivemos a confirmação. O Ramiro e Bressan querem muito ficar no Grêmio, colaborar e crescer. A mentalidade deles sempre será essa."

Wendell
"A venda do Wendell é positiva. Já vinha se falando sobre isso havia algum tempo. Ele tem que terminar a Libertadores da melhor maneira e aproveitar a oportunidade (de jogar no Bayer Leverkusen). Sempre tento passar tranquilidade e a experiência que tive na minha carreira. Passe por isso, de jogar no Exterior (atuou na China e no Equador). Tento contar o que se passou comigo lá fora."